A reunião entre ministros do governo Lula sobre o crédito consignado dos aposentados terminou mais uma vez sem acordo na noite da segunda-feira. De um lado, está o ministro da Previdência, Carlos Lupi, que promoveu a redução do teto de juros para 1,7%. De outro, os bancos, que não aceitam uma taxa menor do que 2%. No meio, o Ministério da Fazenda, que tenta arbitrar a discordância, mas ainda sem sucesso.
Hoje, o Conselho Nacional de Previdência Social (CNPS) se reúne, e isso quer dizer que as negociações devem continuar pela manhã. Na tarde da segunda-feira o Sindicato Nacional dos Aposentados, ligado à Força Sindical, propôs uma taxa de 1,9%. Mas o setor financeiro ainda resiste a um número menor do que 2%.
A Febraban argumenta que quanto menor for a taxa de juros, menor também será a concessão de crédito por parte dos bancos, que ficarão mais seletivos.
Reunião sobre nova taxa de juros a aposentados termina novamente sem acordo
Bancos suspenderam a operação depois que o governo anunciou a redução da taxa de 2,14% para 1,7%
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