Anselmo Brombal – Jornalista
No segundo domingo de maio é comemorado o Dia das Mães. Porém dona Lindu não estará presente para receber as costumeiras homenagens do povo brasileiro. Ela morreu em 1980. E certamente é a mãe mais lembrada do país desde janeiro. Pra quem não sabia, dona Lindu (Eurídice Ferreira de Mello) é mãe do presidente Lula, o Analfabeto.
Nós, o povo, temos ainda mais alguns dias para homenagear dona Lindu. Uma semana antes do Dia das Mães, o Congresso votará um projeto de lei que vai instalar a censura. E aí não poderemos mais homenagear as mães que queremos. Juro que não sabia que Lula, o Ladrão, tinha mãe. Pensava que era filho de chocadeira. Pela sua educação, boas maneiras; pela sua índole criminosa; pela sua vocação de mentir. Mas tem. Mãe e pai, o tal Aristides.
Ministros também terão suas mães homenageadas pelo povo brasileiro. Não consegui descobrir quem é a mãe de Alexandre de Moraes, o Xandão. Outra que merece nossas homenagens. Mas a mãe do Flávio Dino, o ministro da Justiça, chama-se Rita. Pra quem interessar nas homenagens, a mãe do Fernando Haddad, o ministro da Fazenda, chama-se Norma.
Mãe é a primeira a ser lembrada em qualquer xingamento. Filho da Puta é o termo mais corrente no Brasil inteiro. Em outros países há ofensas maiores que essa. Em alguns, o máximo da ofensa é chamar o desafeto de corno. Na Itália, pra ofender é só pronunciar: Vai a farti fottere e portami i soldi. Mas por aqui a mãe reina absoluta, com o rótulo de puta.
Há uma derivação do “filho da puta”. É quando alguém manda o desafeto à puta que o pariu. Novamente, a mãe protagoniza a situação. As mães devem saber disso. Conhecem bem seus filhos. E praticamente se resignam com a ofensa. Mas, sejamos justos. Certas mães deveriam ser punidas pelos filhos que pariram. Se bem que, se soubessem no que ia dar, talvez tivessem abortado.
Em todo o caso, nossas homenagens às ilustres mães, na figura de seus filhos. Da puta.
