Ortopedia recebe médico francês no Hospital São Vicente

A tecnologia em saúde foi tema de um encontro especial na terça-feira (29), no Hospital de Caridade São Vicente de Paulo. A equipe de ortopedia da unidade recebeu a visita do médico francês Gunepin François-Xavier, Cirurgião Ortopedista e Traumatologista, Presidente do Fundo de Doação para Pesquisa e Ensino em Artroscopia e Secretário Geral do Grupo d’Eude em Cirurgia Óssea.
O especialista desembarcou no Brasil para comparecer a um congresso e aproveitou para passar o dia na instituição jundiaiense, participando de uma cirurgia de artroplastia de joelho, além de ministrar uma aula para os profissionais do hospital e do Instituto Jundiaiense de Ortopedia e Traumatologia (IJOT). Aproximadamente 20 especialistas participaram da palestra.
“O Gunepin é um colega ortopedista, professor de uma universidade na França e esta é a primeira vez que ele vem para Jundiaí. O objetivo principal de nossa reunião foi para que ele compartilhasse conosco a sua experiência e as informações sobre a cirurgia com tecnologia em artroplastia. Temos alguns dispositivos que usamos para melhorar o desempenho e obter uma melhor precisão no procedimento de colocação de próteses na cirurgia de joelho. Durante nossa aula, ele demonstrou alguns detalhes e aspectos importantes da navegação cirúrgica, guiada e orientada por imagens”, explica o médico coordenador do departamento de Ortopedia do HSV, Marcelo de Azevedo Munhoz.
O especialista francês também é um desenvolvedor de tecnologia para cirurgias e faz parte do estudo de um novo software, que será utilizado no navegador e em cirurgias robóticas. O recurso já existe no Brasil e no mundo, mas, com o grande avanço tecnológico recente, ganhou mais destaque e popularidade na comunidade médica. “Ele, como um dos responsáveis por um determinado tipo de material desse recurso, é um dos desenvolvedores dessa tecnologia, desse aprimoramento e desse sistema operacional”, ressalta Munhoz.
No HSV, o aparelho já é utilizado em casos específicos e de maior complexidade. “Os protocolos e procedimentos que realizamos aqui são os mesmos utilizados fora do país. O aprendizado é contínuo, por isso tentamos trazer profissionais de outras culturas, com outra rotina. Sempre tem algum detalhe novo que pode ser compartilhado, que pode nos ajudar aqui também, além de nos atualizar de novos processos e recursos que estão crescendo em termos de tecnologia para cirurgia”, completa Marcelo.