O Banco do Brasil foi notificado na quarta-feira (27) de um “inquérito civil público”, instaurado pelo Ministério Público Federal “para investigar a relação entre o Banco do Brasil e o tráfico de pessoas negras escravizadas no século XIX. ”
Em decorrência disso, o MPF, que certamente não tem nada mais urgente e relevante a fazer, solicitou informações à presidência do BB para que se manifeste em vinte dias sobre a posição do banco a respeito da relação com o tráfico de pessoas negras escravizadas.
O BB, que também tem muito a fazer para manter posição de destaque no mercado financeiro, com desempenho que é considerado o melhor de todos os tempos, terá de se dedicar a informar sobre a existência de pesquisas financiadas pela instituição para “avaliar a narrativa” sobre a sua própria história.
Também caberá à presidência do BB informar sobre traficantes de pessoas escravizadas e a relação delas com o banco, financiamentos realizados e relação com a escravidão, iniciativas com finalidades específicas de “reparação” em relação a esse período.
O inquérito foi motivado por documento subscrito por 15 professores e universitários oriundos de diversas universidades brasileiras e estrangeiras, que submeteram ao MPF a necessidade de apuração e debate sobre a responsabilidade de instituições no Brasil envolvidas com a escravização ilegal de pessoas no século XIX. Realmente, falta serviço ao MPF e aos professores.
Presepada: BB é investigado por seu papel na escravidão
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