São tantos assessores nos gabinetes de senador que eles teriam de dividir cada cadeira em duas ou três, caso fossem obrigados a aparecer no trabalho. A maior parte dos gabinetes acumula uma centena de assessores, número semelhante aos empregos gerados por empresas de médio porte, de acordo com classificação do Sebrae. A diferença para empresas de médio porte é que os gordos salários de até R$ 24,7 mil em gabinetes do Senado são bancados pelos pagadores de impostos.
Rogério Carvalho (PT-SE) adora tudo isso. Além de 83 assessores, é um dos que mais pediram ressarcimento de despesas: R$ 454,1 mil. Outro gabinete “populoso” é o de Randolfe Rodrigues (AP), líder de Lula no Congresso. Pagamos para ele impressionantes 72 assessores.
Dois senadores têm os gabinetes mais enxutos, 17 assessores, ambos do Podemos: Styvenson Valentin (RN) e Oriovisto Guimarães (PR). Os gabinetes dos senadores têm 3.368 gordos cargos, número superior à população de 623 municípios brasileiros, segundo o Censo 2022. As informações são do jornalista Claudio Humberto.
Farra de cargos no Senado entulha gabinetes de assessores
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