Agora dá para entender a felicidade dos banqueiros com duas decisões recentes dos podres poderes, só para garantir uma das medidas mais cruéis já produzidas contra os cidadãos: o “marco de garantias”. Os bancos foram autorizados tomar dos clientes seus bens imóveis, por exemplo, sem decisão judicial. A felicidade dos banqueiros se explica em números: no Brasil, são mais de 7 milhões de contratos em vigor, somente de financiamento imobiliário, que somam R$ 730 bilhões.
O lobby dos cartórios, igualmente milionário, foi fundamental no golpe contra direitos dos cidadãos: o setor ganhará uma “beirada” do negócio. Órgãos de defesa do consumidor temem que contratos cada vez mais leoninos venham favorecer a retomada de imóveis financiados.
É ainda mais estranha decisão da Justiça de avalizar facilidades para o confisco de imóveis, sem reclamar da perda de poder e prerrogativas. Não por acaso, o valor das ações dos grandes bancos “explodiu” tão logo o golpe foi consumado, garantindo inclusive crescimento da bolsa. As informações são do jornalista Claudio Humberto.
Bancos celebram o “presente” de R$ 730 bilhões do “marco de garantias”
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