Dados divulgados no Índice de Desenvolvimento Urbano para Longevidade, disponibilizado pelo Instituto de Longevidade, colocaram Jundiaí como a 7ª melhor cidade do Brasil para envelhecer, com bom desempenho em economia, educação, trabalho e bem-estar. A cidade subiu da 16ª colocação em 2022 para a 7ª em 2023. O foco da Prefeitura de Jundiaí tem sido promover o bem-estar para os maiores de 60 anos, com atividades e investimentos nos aparelhos públicos.
“Esses dados de crescimento reforçam a nossa preocupação com a qualidade de vida e o amparo com os idosos. O nosso objetivo é torná-los atores em uma cidade cada vez mais acessível. Por isso, estamos reforçando as nossas políticas públicas de proteção e protagonismo para que tem mais de 60 anos. O ranking confirma o que sempre destacamos: uma cidade boa para as crianças é boa para todas as pessoas”, comenta o prefeito
Shoji Tomita, de 86 anos, mora na cidade há dez anos e vê a qualidade de vida como a principal virtude de Jundiaí. “Aqui temos muito bem-estar e tranquilidade, então a cidade merece estar nessa colocação”. Atualmente, Jundiaí conta como políticas inovadoras a implantação da Patrulha Municipal da Pessoa Idosa, programa inédito no Brasil. E também o Projeto Vovô Bem-vindo, que é uma iniciativa de turismo para a Pessoa Idosa e que está incluído no Mapa da Diversidade do Estado.
Na área da Saúde e Bem-estar, há programas exclusivamente direcionados à população idosa, como o Programa Esporte Maior, o Ambulatório de Geriatria e também as ações de prevenção voltadas à saúde do idoso. Já na Cultura, o Programa “E também por mim Jundiaí se fez grande”, promovido pelos Departamentos de Patrimônio Histórico e de Museus da Unidade de Gestão de Cultura que busca eternizar e resgatar as memórias de Jundiaí por meio de depoimentos em vídeos de importantes personalidades que fazem parte da História do Município.
“Além de todos os programas voltados para os idosos, temos a Assessoria de Políticas para o Idoso e o Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa Idosa, que são garantias do protagonismo e participação social do idoso diretamente nas políticas públicas”, disse a Assessora de Políticas para o Idoso, Alessandra Citelli. O órgão faz parte da Unidade de Gestão da Casa Civil, sob o comando do gestor Gustavo Maryssael, e que tem por finalidade coordenar as ações e políticas de relações institucionais do Poder Executivo com o Poder Legislativo e Conselhos Municipais, movimentos sociais e demais entes e poderes da Federação.
Na área de Assistência e Desenvolvimento Social, os idosos têm disponíveis os CCIs (Centros de Convivência do Idoso), além das medidas de prevenção em violação de direitos e serviço de convivência e fortalecimento de vínculos em diversos bairros da cidade. Já para os idosos em situação de vulnerabilidade, a cidade conta com o Centro Dia para Pessoa Idosa e duas ILPI (Instituição de Longa Permanência). A Fundação Municipal de Ação Social (FUMAS) também administra o Condomínio dos Idosos, no Fazenda Grande, que está sendo reformado.
“Temos feito uma escuta ativa da população para construirmos políticas públicas assertivas e que atendam às necessidades dos idosos. Temos como prioridade melhorar a qualidade do serviço já existente e, posteriormente, seguir ampliando os programas para proporcionar mais qualidade de vida às pessoas idosas”, comenta o gestor de Governo e Finanças, José Antonio Parimoschi.
Jundiaí também conta com o selo Pleno do Programa SP Amigo do Idoso, concedido pelo Governo Estadual aos municípios pela implantação de políticas públicas voltadas à defesa dos idoso. Dessa forma, Jundiaí integra o grupo de cidades escolhidas pelo Programa entre os 645 municípios paulistas. Atualmente, 18% da população jundiaiense é idosa, o que corresponde a cerca de 73 mil jundiaienses. De acordo com os indicadores oficiais sobre o envelhecimento populacional da Prefeitura de Jundiaí, a previsão é que a população idosa chegue a 82 mil em 2025.
Jundiaí sobe no ranking e é a 7ª melhor cidade do Brasil para idosos
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