Os disputados apartamentos funcionais da Câmara dos Deputados têm 17 inquilinos que não são “da Casa”: seis ministros e 11 senadores que têm guarida garantida em um dos 432 apartamentos divididos em quatro superquadras de Brasília. Deputados alçados ao posto de ministro não abrem mão dos espaçosos imóveis; é o caso de André Fufuca (Esporte), Alexandre Padilha (Relações Institucionais), Celso Sabino (Turismo), Paulo Teixeira (Des. Agrário) e Silvio Costa Filho (Portos e Aeroportos).
Atuais senadores, Wellington Fagundes (PL-MT), Efraim Filho (UB-PB), Davi Alcolumbre (UB-AP) e Romário (PL-RJ) desde 2015 lotam os apês. Quem não tem um funcional para chamar de seu ganha R$ 4,2 mil de auxílio-moradia e pode complementar com mais R$ 4,1 mil do cotão.
Dos 513 deputados federais, só 35 renunciaram aos imóveis funcionais e ao auxílio-moradia. Todos os oito parlamentares do DF estão na lista. Desde o início da Legislatura, em fevereiro, o auxílio-moradia das excelências já custou R$ 5,1 milhões ao pagador de impostos brasileiro.
As informações são do jornalista Claudio Humberto, do Diário do Poder
Câmara banca imóvel, com dinheiro público, até para quem não é deputado
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