sábado, 23 novembro, 2024
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Em Várzea Paulista, Vila Real recebe novas visitas contra a dengue

Com o aumento dos casos de dengue na cidade e região, a Prefeitura de Várzea Paulista iniciou, na manhã da quinta-feira (1º), novos mutirões, com a intensificação das visitas casa a casa em bairros com maior número ou potencial de casos de dengue. Neste primeiro mês, servidores do Controle de Zoonoses e agentes comunitários de saúde estarão na Vila Real, devidamente identificados, para dar orientações preventivas e adotar as medidas necessárias, caso identifiquem algum criadouro do Aedes aegypti, causador da dengue, zika vírus e Chikungunya.
Nesse primeiro dia, oito equipes estiveram em pontos distintos do bairro e houve acompanhamento por parte da CCD (Coordenadoria de Controle de Doenças), do Governo Estadual. Segundo o coordenador de Vigilância e Zoonoses da Prefeitura, André Purgato, o objetivo é percorrer todas as vias do bairro até 29 de fevereiro. “Ao abordarmos os moradores, buscamos conscientizá-los sobre a importância de podermos entrar na casa. Felizmente, na maioria dos casos, a receptividade é boa”, afirma. A Vila Real é o primeiro a receber o trabalho, por ter o maior número de casos na cidade (11 dos 49 casos registrados até 31 de janeiro).
Luziane Gabriel de Lima mora com o esposo e dois filhos na Rua Sananduva, há dois anos, e fez questão de receber bem a equipe. A munícipe elogiou o trabalho e entende a relevância de a população cooperar. “É uma ação bem importante, porque o problema da dengue é bem sério. Tem muita gente que não liga e deixa água parada e isso é algo do qual cada pessoa precisa cuidar. Eu fico sempre atenta para evitar criadouros do mosquito na minha casa. É importante que a população abra a casa e receba a equipe”, declara.
O Aedes aegypti precisa de sete a dez dias para chegar à fase adulta no verão, como relembra Purgato. Segundo o coordenador, uma vistoria rápida da casa, de dez minutos, pode ser feita pelos próprios moradores, para evitar a água parada, em um mesmo dia da semana, toda semana. Assim, impede-se que o inseto chegue à fase na qual pode infectar alguém.

Anselmo Brombal
Anselmo Brombalhttps://jornaldacidade.digital
Anselmo Brombal é jornalista do Jornal da Cidade
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