A 2ª fase do “Olhos da Serra”, que tem como objetivo a conservação de mais de 2 mil hectares da Serra do Japi, foi concluída na semana passada com projetos de educação ambiental e monitoramento fortalecidos. O trabalho é realizado com ações de mapeamento de satélite, monitoramento por câmeras e placas de sensibilização e conscientização espalhadas por pontos estratégicos da Serra do Japi, bem como atividades de educomunicação com a comunidade. O encontro foi realizado na sede da Fundação Serra do Japi, no bairro Santa Clara. A condução do projeto está sendo feita pelo Consórcio Intermunicipal das Bacias dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí (Consórcio PCJ), com o patrocínio da Coca-Cola Foundation e da Global Environment & Technology Foundation. “A urgência das transformações que precisamos fazer só é possível quando se tem o compromisso de todas as esferas da sociedade: empresas, poder público, sociedade civil e população. O Olhos da Serra tem essa soma de esforços, tem o poder do coletivo, e isso nos faz acreditar que é possível, sim, acelerar as mudanças necessárias a partir de iniciativas como esse projeto, do qual participamos com muito orgulho”, destacou Tamires Silvestre, head de ESG e Comunicação Externa da Coca-Cola Femsa, empresa que patrocina o Olhos da Serra em conjunto com a Coca-Cola Brasil. A área mapeada da Serra do Japi subiu de 20km² para 141km². Além do monitoramento, houve avanços com a doação de equipamentos de combate a incêndio florestais e formação de brigadistas realizada pelo ICMBio, ações ambientais com estudantes e a sociedade civil, realização de pedágios ambientais com distribuição de mudas nativas e preservação, trabalho de saneamento rural e de recursos híbridos e o plantio e manutenção de, pelo menos, duas mil mudas nativas na Serra. “A Serra do Japi é um símbolo muito importante para Jundiaí e para todo o Estado de São Paulo. Esse trabalho de preservação e educação ambiental tem potencial para fazer grande diferença no futuro, como já está fazendo e vemos isso pelos números. Conseguimos preservar, pelo menos, 10 mil hectares de floresta nativa. Não podemos esquecer também da participação de órgãos como a Defesa Civil e Departamentos de Meio Ambiente de outros municípios do entorno da Serra e que foi fundamental para a preservação”, diz a superintendente da Fundação Serra do Japi, Vânia Plaza Nunes. Ainda segundo a superintendente da Fundação, a expectativa é que o projeto tenha nova fase nos próximos meses: “Nós temos essa expectativa não só pelos equipamentos que recebemos, por exemplo, mas por todo esse trabalho de preservação e monitoramento, além do envolvimento da sociedade civil e de toda a comunidade no processo. Isso mostra que estamos no caminho certo”.