Impressiona o empenho do governo Lula estender o calote de sua dívida bilionária a produtores de açúcar e etanol, acumulada desde 1991. No governo, chamam de pauta bomba a decisão transitada em julgado no Supremo Tribunal Federal, que condenou a União a pagar os precatórios para ressarcir usinas do triste período em que o governo fixava preços dos produtos sem conexão com os custos, impondo prejuízos ao menos de R$ 80 bilhões. Agora, 33 anos depois, ainda insiste em não pagar.
Pessoal jurídico do governo, que fazia xixi na cama na época do calote, até por razões ideológicas tentam forçar o STF a mudar de ideia. O Planalto quer reabrir o caso com o argumento cara-lisa de que as empresas devem provar os prejuízos, não o que deixaram de lucrar.
O calote custou centenas de milhares de empregos e de vidas, e muitas empresas quebraram ou ainda enfrentam dificuldades para sobreviver.
Governo tenta estender calote aplicado há 33 anos
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