sexta-feira, 22 novembro, 2024
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Com alta nos casos de Covid, disponibilidade de vacinas preocupa

Os casos de Covidestão crescendo em várias partes do mundo, inclusive no Brasil, porém, com menos risco de morte em relação ao período agudo da pandemia. A vacina ainda é o principal meio de combate à doença, mas nem sempre está disponível.
Desde janeiro deste ano, a vacina contra a Covid está no Programa Nacional de Imunizações. A recomendação do Ministério da Saúde é que as doses sejam aplicadas, prioritariamente, em crianças de 6 meses a 5 anos incompletos e nos grupos de risco, como os idosos. O problema é que nem sempre essas doses são encontradas.
A Prefeitura de São Paulo informou que recebeu mais de 32 mil doses (32.460) na semana passada e que aguarda novos repasses do Ministério da Saúde. Mas não esclareceu se o último lote é suficiente para atender a demanda. Em Porto Alegre, a Secretaria da Saúde admitiu falta de vacinas para menores de 12 anos. O mesmo ocorre na capital do Pará.
A infectologista Andrea Almeida, do Hospital Servidor Público de São Paulo, faz um alerta sobre o atraso na imunização: “já tem vários estudos mostrando que tanto a doença Covid, como a vacinação, a proteção é muito curta, normalmente em seis meses a gente já perde a proteção contra a doença e aí já fica suscetível à doença novamente”.
A preocupação aumenta com o novo alerta feito pela Organização Mundial de Saúde. Na Europa, os casos de Covid aumentaram 51% até julho. Nos Estados Unidos, 18%, e no Brasil, houve mais de 9 mil ocorrências, uma alta de 136%, com 107 mortes, apenas na semana de 4 a 10 de agosto. Embora as novas cepas do vírus sejam menos letais que as anteriores, os números mostram a importância de se proteger, principalmente, nos grupos de risco.
“Você impede uma ventilação adequada e abre caminho para uma infecção bacteriana, e esse sim é o grande perigo. Tem que tomar cuidado, como se fosse uma gripe num velhinho, tem que prevenir pneumonia”, afirma o imunologista Roberto Zeballos.
“A globalização, a viagem, as idas e vindas das pessoas, não tem jeito, então as cepas vão caminhar com a circulação das pessoas”, alerta a infectologista Andrea Almeida.

Anselmo Brombal
Anselmo Brombalhttps://jornaldacidade.digital
Anselmo Brombal é jornalista do Jornal da Cidade
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