Anselmo Brombal – Jornalista
Já nos acostumamos a passar vergonha. Vergonha alheia, bem entendido. Sempre que o 1º Jumento ou a 1ª Piranha abre a boca, o desastre é certo. Domingo passado não foi diferente. Na assembleia da ONU, o ladrão boquirroto não respeitou os demais participantes. Havia um tempo estabelecido para cada chefe de estado – 5 minutos. O analfabeto desandou a zurrar e seu microfone foi desligado.
Como essa vergonha foi internacional, vista pelo mundo inteiro, subimos no ranking. Talvez sejamos campeões. É só deixar o ladrão sair do país que ele dá um jeito de vomitar alguma bobagem.Tal qual sua piranha de estimação.
Não é de hoje que esse traste vocifera em outros países. Ele mesmo confessou – e isso está gravado no YouTube – que inventava números para impressionar seus ouvintes estrangeiros. Chegou a dizer que nosso país tinha 20 milhões de crianças nas ruas. Já era mentiroso contumaz.
Sua trocadora de fraldas está deslumbrada. Estava na ONU também, junto com a ministra dos incêndios florestais Marina Silva. Foi a única a aplaudir fala tôsca e mentirosa do ladrão boquirroto.
Não é só ele. Nossos ministros também gostam de uma certa dose de ridículo. Alguém se lembra do episódio do filho do Xandão no aeroporto de Roma? Alguém se lembra da ida de ministros do STF aos Estados Unidos, vaiados e xingados por brasileiros lá residentes?
Enquanto isso acontece, estranha-se a postura do vice-presidente Geraldo Alckmin, o Picolé de Xuxu. Há muito Janja assumiu seu papel. Quando houve a tragédia no Rio Grande do Sul, o ladrão mandou Janja ao estado. Em seu turismo internacional – inclusive nas Olimpíadas de Paris, recentemente – coube à 1ª Piranha fazer as vezes de uma autoridade, que ela não é e não tem.
Resumo de tudo: continuamos uma zona, uma casa de mãe Joana. E ainda querem nos convencer que já somos um país de primeiro mundo. Se trocarmos tudo isso – políticos, governantes, ministros – por merda, nosso prejuízo será a latinha.