A contagem dos votos dos criminosos encarcerados, na disputa pela prefeitura de São Paulo, calou os críticos do governador de São Paulo, Tarcísio Gomes de Freitas (Republicanos), que revelou interceptação de conversas telefônicas em que o PCC ordenava votos para o candidato de extrema-esquerda Guilherme Boulos (Psol), na disputa pela prefeitura paulistana. Boulos recebeu 72% dos votos da bandidagem que a sociedade meteu na cadeia, contra 20% de Ricardo Nunes (MDB).
A preferência dos presos por Boulos foi tão ampla que no presídio de Pinheiros 4, na cidade de São Paulo, ele recebeu todos os votos. Como no primeiro turno, Nunes foi o mais votado apenas no presídio Romão Gomes, onde cumprem pena policiais condenados: 32 a 3.
No primeiro turno, Boulos já havia contabilizado 48% dos votos dos presidiários de São Paulo. Após a revelação de Tarcísio, impressionou a reação quase histérica de alguns veículos de comunicação clamando por crime eleitoral.
As informações são do jornalista Claudio Humberto, do Diário do Poder.
Com 72% de votos nos presídios, Boulos dá sentido à denúncia de Tarcísio
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