Após tantos alertas, Lula (PT) fez de conta que “caiu a ficha” do corte de gastos e adotou a estratégia do malandro que acha todo mundo é otário: mandou Haddad (Fazenda) e Tebet (Planejamento) defenderem o corte de despesas, mas não assumiu compromisso diante dos banqueiros que recebeu.
Também anunciou que irá torrar R$ 1 bilhão distribuindo arroz aos eleitores, e finalmente rasgou a máscara: disse à rádio Metrópole, de Salvador, ontem, ser preciso “acabar essa bobagem” de cortar gastos.
Gastos sem controle geram inflação, que corrói salários e o pobre fica ainda mais pobre, mas Lula diz que as críticas visam “gastos com pobre”.
Até comparou gasto público com dinheiro privado do mercado de ações. Lula mostrou que ainda confunde público e privado, que o levou à prisão.
Ele acha que gasto é “investimento” e compara isso aos salários, como se empregadores privados abusassem do Tesouro Nacional, como ele.
Lula adota estratégia de gastar fingindo que corta
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