Uma das empresas que mais faturaram nas eleições foi a Urissanê: R$ 13,5 milhões por serviços sobretudo a petistas. É administrada por Otavio Augusto da Silva, que entre 2005 e 2016 ocupou boquinhas do PT na Alesp, a Assembleia paulista. Em 2004, ele tentou ser vereador de Campinas, sem sucesso. À época, não declarou bens. A Urissanê confirma que o sócio é filiado ao PT, diz ser especializada em marketing eleitoral e atribui os milhões a “reconhecimento profissional”.
A vida melhorou nos gabinetes petistas. O último salário, em 2016, como assessor da liderança, era uma beleza: R$ 17,5 mil.
Dos R$13,5 milhões recebidos, R$ 10,3 milhões foram de campanhas petistas. De campanha do PDT, aliado do PT, outros R$ 972 mil.
Foram R$ 3,99 milhões do PT nacional e mais R$ 5,43 milhões de Rogério Correia (BH) Maria do Rosário (Porto Alegre) e Dandara (Uberlândia).
PT paga R$ 10,3 milhões à empresa de petista
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