Câmara já tem três candidatos à presidência. Mas…

Tudo pode acontecer. Entre os 19 vereadores de Jundiaí circulam pedidos e promessas para que um deles seja eleito presidente da Câmara para os próximos dois anos. A eleição acontece no dia 1º de janeiro, logo após a solenidade de posse. Como vereadora mais votada, Quézia de Lucca vai presidir a sessão, a primeira da nova legislatura.
Por ora estão confirmadas as pretensões de Quézia, do PL, de Cristiano Lopes, do PP, e de Edicarlos Vieira, do União Brasil. Quézia de Lucca se elegeu em 2020, e nas eleições deste ano conseguiu 8.020 votos.
Edicarlos Vieira é casado e pai de dois filhos. Foi eleito vereador no pleito de 2016, com 2.257 votos. Em 2020, foi reeleito para a Câmara, com mais que o dobro de votos – 5.439. Nas eleições deste ano se elegeu pela terceira vez, com 6.959 votos. É filiado ao União Brasil, mesmo partido do prefeito Gustavo Martinelli.
Cristiano Lopes se destacou no meio esportivo como campeão nacional e sulamericano de motocross. Foi secretário de Esportes de 2013 a 2016, e secretário de Desenvolvimento Econômico no atual governo, voltando à Câmara há alguns meses. Cristiano é casado e pai de duas filhas.
Mas eleição para presidente da Câmara às vezes reserva surpresas. Em 1992, estava tudo acertado para que Chico Poço, que era filiado ao PSDB, fosse o eleito. Na época a Câmara tinha 21 vereadores, e Chico contava com onze votos. Garantidos. Na véspera do Ano Novo, os onze se reuniram na casa de Chico e fizeram a ceia.
No dia 1º de janeiro de 1993, os onze que formavam o grupo entraram de mãos dadas na Câmara e ainda rezaram o Pai Nosso. Aberta a sessão, foi feita a votação – e o eleito presidente foi Jorge Haddad, do PP. Chico só se elegeu presidente da Câmara em 1999. Com as bênçãos de Jorge Haddad. Ambos já morreram.