Gustavo e Benassi anunciam secretários. E falam das finanças

Em coletiva na manhã de ontem (11), o prefeito e vice-prefeito eleitos Gustavo Martinelli e Ricardo Benassi anunciaram algumas mudanças que devem acontecer a partir de janeiro. Além dos dois, também participou Edney Duarte, da equipe de transição – e possível novo secretário de Finanças.
Uma das mudanças: as secretarias voltarão a ser secretarias, e não mais unidades de gestão. Outra: muitos dos contratos atuais da Prefeitura serão revisados – é o caso do fornecimento do asfalto. Atualmente a Prefeitura paga R$ 830 por tonelada, quando já é possível comprar o mesmo asfalto por R$ 600 a tonelada.
Também foram anunciados alguns nomes do primeiro escalão. O empresário Humberto Cereser será secretário de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia. Priscila Costa, atualmente diretora da escola Ivo de Bona, secretária de Educação. A cantora e compositora Clarina Fasanaro vai dirigir a Cultura, e Cássio Nicola comandará a Guarda MUnicipal.
E ninguém deixou de falar sobre os problemas. Um deles é a dívida de Jundiaí, atualmente em R$ 540 milhões. Pagar dívidas, disse Gustavo, reduz a capacidade de investimentos. Edney disse que “Jundiaí passa por um momento delicado quanto às finanças, pois o orçamento do próximo ano é menor que o atual, e ainda há a possibilidade de haver restos a pagar, coisa que só será conhecida durante os primeiros 30 dias de governo.
Martinelli falou de sua visita ao Hospital São Vicente e expôs as reduções de investimentos. “A Prefeitura repassava R$ 800 mil para o setor de Oncologia, e agora são R$ 600 mil; o convênio com o Hospital Santa Eliza incluía 35 leitos, e agora são somente 15”.
Martinelli e Benassi garantiram, porém, que vão concluir o PA da Vila Progresso, as UBSs da Vila Maringá, Vila Rio Branco e Ivoturucaia, além da nova Central. Mas a questão da Saúde é mais complexa. Já há muitos serviços “represados” – a fila para cirurgias ortopédicas já tem espera de 19 meses, e a fila da cirurgia vascular, 11 meses.
A Educação também tem seus problemas. Em vez de livros escolares, Jundiaí optou por apostilas. Os uniformes também estão em baixa – em vez de completos, os 34 mil alunos da rede municipal só devem receber duas camisetas. Mas Martinelli e Benassi disseram que vão resolver tal problema. E a Festa da Uva do próximo ano está garantida.