Anselmo Brombal – Jornalista
A história do 8 de janeiro de 2023 não está bem explicada. E por tudo o que se sabe até agora, foi uma armação e tanto. Claro, para incriminar Bolsonaro. O governo sabia, a turminha do PT sabia, a Polícia Federal sabia. E todos deixaram acontecer. Incentivaram e usaram seus cúmplices. Vítimas da “extrema” direita.
Armações desse tipo não são novidade. O imperador Nero mandou colocar fogo em Roma, em 18 de julho de 64, e culpou os cristãos. Isso foi motivo para iniciar uma perseguição. Nero morreu quatro anos depois. Sua morte foi comemorada.
No dia 27 de fevereiro de 1933, os nazistas colocaram fogo no Reichstag, o parlamento alemão. De imediato, a culpa foi atribuída aos comunistas. O incêndio foi utilizado pelos nazistas como prova de que os comunistas estavam começando uma conspiração contra o governo alemão de Hitler, que havia sido empossado chanceler (primeiro-ministro) semanas antes.
Em 1º de setembro de 1939, soldados alemães começaram a invasão da Polonia, dando início à Segunda Guerra Mundial. O pretexto era que soldados poloneses tinham, dias antes, invadido uma cidade alemã na fronteira. A invasão aconteceu, mas eram soldados alemães com uniformes poloneses. O fim todo mundo conhece.
Em imagens já conhecidas, dá para ver um general esquerdista na porta do Palácio do Planalto facilitando a invasão. Também dá para ver os chamados ativistas de esquerda depredando o que podiam.
Feita a baderna e presas centenas de pessoas, começou a inquisição comandada pelo ministro Alexandre de Moraes. Um cabeleireira foi condenada a 17 anos de prisão. Outra mulher, a outros 17 anos na cadeia, por haver “vilipendiado” a estátua da Justiça em frente ao STF com batom. E um morador de rua, que estava lá por acaso, foi e continua preso – sem julgamento.
Como, aos poucos, a história foi sendo desmentida, resolveram acusar alguns militares de tramar um golpe de estado. Dois generais estão presos ilegalmente, e o ministro Alexandre de Moraes, que deu a ordem de prisão, continua se incomodando até com as visitas que eles recebem.
Para refrescar a memória: ditaduras começam assim. Com qualquer pretexto, por mais absurdo que seja, para criar normas contrárias à Constituição, ao Direito e ao bom senso. E os que hoje criam essas normas são os mesmos que só estão vivendo no país graças à anistia concedida pelo último governo militar.
Curiosamente, surgiu um movimento entre a esquerdalha, exigindo que os presos do 8 de janeiro e os “generais golpistas” não sejam anistiados. Representam perigo para a democracia, segundo seus mentores. Dá até para imaginar uma cabeleireira tramando contra o governo em seu salão, entre unhas e penteados. Será que ela liga o secador de cabelos para abafar as conversas golpistas?
Agora já se especula qual será a próxima armação pra incriminar Bolsonaro. Por sinal, Lula sonha com Bolsonaro, respira Bolsonaro, vive para Bolsonaro. Paixão recolhida…
