sábado, 22 fevereiro, 2025
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A história se repete

Anselmo Brombal

O mundo vive em ciclos, e nesses ciclos, praticamente todas as histórias se repetem. Há quem aprenda com os erros do passado. Há os que os ignoram. E novamente erram. Pessoas públicas, investidas de alguma autoridade, são geralmente as vítimas de seus erros passados. Vamos à história real.
Durante a Revolução Francesa (1789-1799) um jovem advogado, de oratória brilhante, se elegeu deputado quando o governo convocou os Estados Gerais. Seu nome: Maximilien Robespierre. Tinha um discurso liberal para a época e era contra a França se envolver em guerra com outros países.
Robespierre se destacou, e seu prestígio entre os revolucionários cresceu demais. A ponto de se tornar um dos principais personagens da tal revolução. Mas o poder lhe subiu à cabeça, e Robespierre passou a mandar pra valer. De respeitado passou a ser temido. E Robespierre não hesitou em mandar para a guilhotina os “inimigos da revolução”.
A Primeira República Francesa foi proclamada em setembro de 1792 e o rei Luís XVI foi executado no ano seguinte. E não ficou nisso. Entre 1793 e 1794, calcula-se que 40 mil franceses foram mortos na guilhotina, condenados pelo Comitê de Salvação Pública, comandado por Robespierre. O período foi chamado de Reino do Terror.
Robespierre dizia que queria purificar a França. Mandou executar até seus amigos mais próximas. E um dia os revolucionários resolveram dar um basta e mandaram Robespierre para a guilhotina.
Essa farra da revolução francesa durou ainda alguns anos, até que em 1804 um general colocou ordem no governo. Era um tal de Napoleão Bonaparte.
Pausa para pensar: isso não lembra nada?
(Observação: Robespierre não era careca)

Anselmo Brombal
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Anselmo Brombal é jornalista do Jornal da Cidade
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