terça-feira, 25 fevereiro, 2025
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Até um bordel é mais organizado

Anselmo Brombal – Jornalista

Lula nunca escondeu que seu objetivo, além de roubar, é se vingar de Bolsonaro. Desde 2022 promove uma caçada sem limites, procurando alguma coisa para colocar o Bozo na cadeia. Já tentou de tudo. Falou das jóias, enquanto ele mesmo saqueou o palácio quando deixou o governo. Depois veio a história do golpe do 8 de janeiro, que nunca colou. E seu fiel escudeiro, o ministro Alexandre de Moraes, se presta ao papel de perdigueiro. A mais nova narrativa é a delação do tenente coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro. Com vídeo poluindo a internet.
Raciocinemos. O STF, dominado por Xandão, não pode julgar pessoas comuns, as que estavam no 8 de janeiro de 2023. Precisam passar por um inquérito e levadas a juízo de 1ª instância. Xandão pulou todas as etapas do processo, enfiando na cadeia senhorinhas de bíblia na mão, uma manicure que pichou a estátua da Justiça com batom, um vendedor de algodão doce e até um morador de rua.
Mauro Cid é tenente coronel do Exército. Logo, o STF não tem competência para julgá-lo. Cid deveria responder a um tribunal militar. E com Polícia Federal e STF aconteceu a delação premiada. A princípio, Cid passou como dedo-duro, alcaguete, X-9, mas hoje se entende sua posição.
No vídeo de sua audiência, ele é ameaçado por Xandão, que prometia colocar no mesmo balaio seu pai e sua filha. Isso está disponível no YouTube. Em áudio vazado, Cid diz a seu interlocutor (que não se sabe quem é), que ele precisava dizer o que eles (Lula e Xandão) queriam. Rafirmava não saber de nada, mas não adiantava. Só ganhou um refresco quando disse o que mandaram. Com a família ameaçada pelo crápula, qualquer um faria.
Xandão está rasgando a Constituição não é de hoje. E sempre joga uma cortina de fumaça para encobrir suas trapalhadas. Chegou a afirmar que os “golpistas” do 8 de janeiro tinham planos para matá-lo – ele, Lula e Alckmin, o vice decorativo. E logicamente, imputa a Bolsonaro a orquestração de tudo isso. No 8 de janeiro, Bolsonaro estava na Disneylândia brincando com o Mickey e o Pato Donald.
E essa turma insiste na teoria do golpe. Se isso valesse, poderia prender pelo menos metade do brasil. Conspira-se, com desejo de matar toda a corja, em todos os botecos do país. Até em salões de beleza tem mulherada conspirando.
Então seria um golpe único na história do mundo – sem exércitos, sem povo, sem organização. Apenas um bando de velhotas proclamando uma coisa que todos já sabiam, as fraudes nas eleições de 2022. Houve depredação do palácio? Houve, mas os poucos vídeos mostram que um general ligadíssimo ao presidente cachaceiro facilitou a entrada de seus comparsas no palácio. Ou seja, foi tudo armação para incriminar Bolsonaro.
Nesta semana, também, o procurador geral da República, Paulo Gonet, entregou a denúncia contra Bolsonaro ao STF. Uma peça mal feita, que envergonha o Ministério Público. E Gonet mostrou toda sua cultura – escreveu garaje com “G”. É a sobra do Mobral.
Para aumentar sua indignação: o STF soltou todos os presos na Lava Jato, e pior, mandou o governo devolver o dinheiro que eles haviam devolvido ao governo. Dinheiro de corrupção. Com juros e correção monetária. Todos réus confessos.
Pra completar, o ministro Dias Toffoli anulou todos os processos contra o ex-ministro Antonio Palocci, outro réu confesso. Mais uma: o ex-governador carioca Sergio Cabral, condenado por roubalheira a quase 400 anos de cadeia, está soltinho da silva, aproveitando o dinheiro público que roubou enquanto governador. Quer mais? o traficante André do Rap, considerado um dos melhores do mundo no ramo, foi solto pelo STF, e saiu da cadeia pela porta da frente.
Será que vale a pena ser honesto?

Anselmo Brombal
Anselmo Brombalhttps://jornaldacidade.digital
Anselmo Brombal é jornalista do Jornal da Cidade
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