segunda-feira, 24 fevereiro, 2025
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Quando começa errado…

Anselmo Brombal – Jornalista

Às vezes nos perguntamos os porquês de nosso país passar por situações esdrúxulas iguais a que vivemos atualmente. Tem explicação. A História diz que Cabral descobriu o Brasil. Mentira. Ninguém descobre o que já existe. Ele encontrou. E iniciou a corrupção e o suborno, dando aos índios espelhos e algumas ferramentas em troca do caminho do ouro.
Para ocupar a terra “descoberta”, Portugal mandou para cá, à força, o que havia de pior por lá. Criminosos, mendigos, desajustados… e eles se deram bem. Casaram com índias e procriaram. Depois os portugueses de cá passaram a trazer escravos da África, além de escravizar os próprios índios.
Veio a Independência, retratada hoje como ato heróico. Mentira. Dom Pedro vinha para São Paulo para visitar sua amante, Domitila de Castro, futura Marquesa de Santos. Viajava no lombo de mula, e não do vistoso cavalo pintado por Pedro Américo. Nove anos depois. Dom Pedro foi embora para Portugal, deixando seu filho de cinco anos como sucessor. Um imperador com cinco anos de idade.
Em 1889 aconteceu o primeiro golpe de estado, que hoje chamam de proclamação da República. O sexto presidente do país foi Prudente de Moraes, mais conhecido como Prudente Demais devido à sua insegurança em tomar decisões, principalmente no Massacre de Canudos, episódio hoje retratado como Guerra de Canudos.
O 14º presidente foi Washington Luiz, que já estava gagá. Tão gagá que ministros entravam em seu gabinete e fingiam que despachavam. Depis veio outro golpe, o de Getúlio Vargas, cuja ditadura durou 15 anos (1930-1945). Vargas voltou eleito em 1951. O país teve outro louco na presidência em 1961, Jânio Quadros.
Em 1964, outro golpe, agora dos militares, que instalaram um regime que durou 20 anos. E em todo esse tempo, o Brasil teve várias moedas, como os réis, o cruzeiro, o cruzeiro novo, o cruzado, o cruzeiro novamente, e desde 1994 o real. E a cada plano econômico, cortava-se três zeros do valor das coisas.
Em 1986, com tudo tabelado, as mercadorias sumiram. Criou-se então a figura dos “fiscais do Sarney” e dos caçadores de bois nos pastos. Por sinal, Sarney não é seu nome. Ele se chama José Ribamar. Em 1989 o povo elegeu um alucinado, Collor, que sequestrou o dinheiro de todos os brasileiros, e uma ministra mais louca ainda, que teve caso com o então ministro da Justiça, Bernardo Cabral. Anos depois, o humorista Chico Anísio casou com a própria piada, Zélia Cardoso de Melo, que fora ministra da Fazenda.
Veio depois o Itamar Franco, mais mole que minhoca, mas que adorava um rabo-de-saia. Depois, FHC, e em seguida o apedeuta Lula, que já não trabalhava desde 1977, vivendo à custa de greves e de seu sindicato no ABC. Comprou deputados e senadores, e o escândalo ficou conhecido como Mensalão. Hoje, de volta ao poder, esse poço de ignorância afirmou que “não bebo gasolina, mas bebo álcool”. E como bebe!
Depois veio Dilma, uma verdadeira anta, envolvida num esquema bilionário de desvio de dinheiro da Petrobras – era o Petrolão, destrinchado na Lava Jato. Dilma tomou impeachment – foi o segundo em nossa história – e foi sucedida por seu vice, Michel Temer, que fez a proeza de indicar Alexandre de Moraes ao STF em 2017, após a morte mais que suspeita do ministro Teori Zavascki.
Hoje, um gari precisa ter ensino fundamental completo; um doutor de verdade precisa passar por concurso público se quiser emprego em qualquer órgão do governo. Mas qualquer idiota pode se eleger vereador ou deputado. Ou até senador. Hoje, a gasolina vem “batizada” de fábrica – 27% de álcool. Hoje o governo permite que se fabrique alimentos do tipo calabresa, tipo mussarela, tipo leite condensado… Falsificação oficial.
E você queria que isso desse certo?

Anselmo Brombal
Anselmo Brombalhttps://jornaldacidade.digital
Anselmo Brombal é jornalista do Jornal da Cidade
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