segunda-feira, 10 março, 2025
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Apologia ao nazismo cresceu 242% nos últimos 5 anos

No Carnaval, um turista foi agredido no Rio de Janeiro por apresentar tatuagens com símbolos nazistas no corpo. Histórias como essa têm se tornado cada vez mais comuns no Brasil, que registrou aumento de 242% de casos de apologia ao nazismo registrados pela Polícia Federal (PF) entre 2020 e 2024.
Um homem estrangeiro foi agredido durante o desfile do bloco Marimbondo Não Respeita, na tarde de segunda-feira (3), no Rio de Janeiro. Ele tinha tatuagens espalhadas pelo corpo com símbolos relacionados ao nazismo, como duas suásticas, Sol Negro e a sigla da Polícia do Estado da Alemanha nazista. O turista não teve a identidade e a nacionalidade divulgadas.
Os dados fornecidos pela Polícia Federal mostram que, ao todo, foram registradas 198 denúncias de apologia ao nazismo entre 2020 e 2024. O ano de 2023 bateu o recorde, com 82 registros, seguido por 2024, com 65.
O crime está descrito na Lei nº 7.716, que penaliza quem “fabricar, comercializar, distribuir ou veicular símbolos, emblemas, ornamentos, distintivos ou propaganda que utilizem a cruz suástica ou gamada, para fins de divulgação do nazismo”.
Em termos de números absolutos, o estado com mais casos foi São Paulo, com 59. Na sequência, vêm Rio Grande do Sul, com 27; Paraná, com 18; e Rio de Janeiro, com 15. Com exceção do Paraná, todos tiveram um pico de crescimento no ano de 2023.
Apesar do recuo em 2024, com 65 registros, os números ainda são alarmantes quando se compara com 2020, quando foram registrados apenas 19. O ano com menos casos foi 2021, com 12.

Anselmo Brombal
Anselmo Brombalhttps://jornaldacidade.digital
Anselmo Brombal é jornalista do Jornal da Cidade
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