A Unidade de Governo e Administração recebeu na sexta-feira (28), a equipe da MRS Logística – concessionária responsável por terras federais ligadas à atual linha férrea que corta Várzea Paulista – para alinhar os próximos passos do projeto que passará pela cidade. O andamento da proposta precisa da anuência do município, pois a estação ferroviária é tombada pelo patrimônio do Estado.
De acordo com o gestor de Governo e Administração, Frederick Martien, a ampliação da ferrovia segue duas frentes: uma pelo TIC (Trem Intercidades), que terá um eixo entre São Paulo e Campinas – projeto do Governo Estadual a ser iniciado possivelmente neste ano por meio da nova concessionária TIC Trens – e outra pela MRS Logística, que deve construir uma nova linha exclusiva para cargas, separando-a da linha principal.
Entretanto, para que essa nova linha seja construída, é necessária a anuência do município, uma vez que a estação de Várzea Paulista é tombada pelo patrimônio estadual. Para dar sequência ao projeto, ele precisa passar pela Comissão Municipal de Patrimônio Histórico e estar em conformidade com o Condephaat (Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico do Estado de São Paulo).
Segundo o gestor de Cultura e Turismo, William Paixão, a revisão do conselho será realizada na próxima semana. “Com as informações prestadas pela MRS Logística na reunião de hoje, abriremos o processo de consulta interna à Comissão de Patrimônio Municipal, para darmos continuidade ao projeto de implantação da nova estação, sem prejuízos ao patrimônio histórico tombado”, reiterou.
Paixão explicou ainda que todas essas etapas são essenciais para a ampliação da estação ferroviária, garantindo o respeito ao patrimônio histórico do município. No trecho varzino, serão construídos 5,2 km de linha férrea. O projeto também incluirá a construção de nova passarela, uma nova plataforma e um novo saguão com mezanino.
Várzea avança no projeto de ampliação da estação ferroviária
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