Não faltou dinheiro na 21ª edição do Acampamento Terra Livre, que tumultua o centro de Brasília desde segunda (7) e vai até amanhã. Já na entrada, SUVs e caminhonetes novinhas em folha eram sinais exteriores de riqueza. Parte da quizumba é bancada pelo Ministério da Saúde: a Agência Brasileira de Apoio à Gestão do SUS (AgSUS) despejou R$ 100 mil no evento. O dinheiro governamental foi para o caixa da organização “não governamental” (ONG) Articulação dos Povos Indígenas do Brasil. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.
Diz o contrato que a grana é para bancar por cinco dias uma “Tenda de Cuidados e Ancestralidade”, instalada no acampamento.
Assina o contrato o diretor presidente da AgSUS, André Longo Araújo de Melo, ligado a petistas há um bom tempo. Melo fez doações para campanha de deputado de Alexandre Padilha (PT-SP) em 2018. Hoje, Padilha é o ministro da Saúde, chefe de Melo.
Dinheiro do SUS é usado para bancar evento indígena
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