sexta-feira, 13 junho, 2025
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Como driblar o medo das crianças na hora do exame?

Levar uma criança para fazer exame de sangue pode ser um verdadeiro desafio para pais e responsáveis. Choro, tensão e resistência são comuns, mas esse cenário está mudando. Em mais de 350 unidades do Sabin Diagnóstico e Saúde, iniciativas que combinam acolhimento, ambientação personalizada e tecnologia estão ajudando a transformar a experiência das crianças – e dos pais – em momentos mais leves, seguros e até divertidos.
De brinquedos e tablets a óculos de realidade virtual, o objetivo é um só: tirar o foco do medo e gerar confiança. A proposta é criar um ambiente em que a criança se sinta confortável e respeitada, enquanto a equipe especializada conduz o exame com cuidado e empatia.
Em algumas unidades, como em Blumenau (SC), há até salas sensoriais exclusivas para crianças e adolescentes com Transtorno do Espectro Autista (TEA), além de atendimento domiciliar gratuito para esse público em cidades da região. “Cuidar da saúde infantil vai além do exame. É sobre acolher, escutar e criar vínculos positivos com a criança, desde o primeiro contato”, explica Alessandra Correia, biomédica e gestora do Sabin em Campinas.
Para ajudar as famílias a lidarem com o momento da coleta de sangue de forma mais leve, Alessandra lista 10 dicas práticas que podem fazer toda a diferença:
Seja honesto, mas com leveza: Conte à criança o que vai acontecer, sem alarmá-la. Use palavras simples e explique que é rápido e seguro.
Transforme o dia em um evento especial: Prometa algo legal após o exame, como um passeio ou lanche favorito. Isso muda o foco da atenção.
Celebre a coragem: Após o exame, elogie a bravura e reconheça o esforço. Uma lembrancinha ou certificado simbólico pode ser um incentivo a mais.
Cheque a necessidade de jejum: Nem todos os exames exigem jejum. Confirme antes para evitar desconforto desnecessário.
Prefira horários alternativos: As tardes costumam ser mais tranquilas nas unidades, o que ajuda a reduzir a ansiedade do ambiente.
Considere a coleta domiciliar: Para crianças com muito medo ou necessidades especiais, o atendimento em casa pode ser a melhor opção. O Sabin oferece esse serviço em diversas regiões do país.
Esteja presente: Um responsável ao lado o tempo todo transmite segurança. Segurar a mão e manter o olhar atento faz diferença.
Dê uma pequena recompensa: Um lanche, um brinquedinho ou até um abraço apertado mostra que o esforço valeu a pena.
Use distrações a favor: Leve um livro, brinquedo ou use os tablets e óculos de realidade virtual disponíveis em algumas unidades. O foco muda e o exame passa quase despercebido.

Anselmo Brombal
Anselmo Brombalhttps://jornaldacidade.digital
Anselmo Brombal é jornalista do Jornal da Cidade
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