Anselmo Brombal – Jornalista
Ouvimos e somos aconselhados constantemente – carboidratos são um veneno para o corpo. Devemos evitar carboidratos.
Pois bem. Japoneses, chineses e orientais em geral são o povo mais longevo. Vivem muito, e bem. São inteligentes, saudáveis. No Japão, pessoas com 100 anos ou mais são a regra. A China, aos poucos, está dominando todas as tecnologias, devido a inteligência de seus habitantes.
E agora, doutor, saiba disso: a base de alimentação desses povos é o arroz. Sim, o arroz, um senhor carboidrato. Poderíamos até pensar que essa gente é fora da curva. E os italianos, do norte da Itália, que também vivem mais de 100 anos com saúde de ferro? Comem macarrão, outro carboidrato e tanto.
Certas reflexões nos fazem desacreditar na palavra e nas afirmações dos doutores. E em alguns medicamentos também. Donde se tirou a conclusão que a glicemia ideal é abaixo de 100? E que pressão normal é 12×8? E haja remédio para manter glicemia e pressão nos níveis recomendados pelos doutores.
Outro fato: até a Guerra do Vietnã, soldados feridos recebiam transfusão de sangue e altas doses de droga para manter a pressão. A maioria morria. Acidentalmente se descobriu que o ideal para esses soldados feridos era manter a pressão bem baixa e nada mais. Perdiam menos sangue e se recuperavam. E agora, doutor?
Na realidade, a Medicina é ditada por laboratórios. Os mesmos laboratórios que ganham rios de dinheiro vendendo remédios para tudo. Eles decidem o que os médicos devem receitar; eles determinam qual a pressão ideal; eles controlam o nível de glicemia de todos nós – se está vendendo pouco remédio para o diabetes, baixam o nível para conquistar novos consumidores.
Alguém duvida que os laboratórios já conhecem a cura do câncer? Mas se esses laboratórios colocarem o remédio da cura no mercado, adeus lucros. Laboratórios não querem curar ninguém. Só adotam soluções paliativas, para que o doente passe a ser um eterno consumidor.
Quanto aos carboidratos, que fiquem em paz. Se alguém reclamar, é só alegar que adotamos a dinta oriental. Haja arroz! E no palitinho…