Lula (PT) adiou a reforma ministerial o quanto pôde, até pela humilhação da recusa de Pedro Lucas (União-MA) para ser ministro das Comunicações, mas já entraram no radar alterações na Esplanada ainda este ano. A mudança deve ocorrer com a saída de ao menos dois ministros, Celso Sabino (Turismo), do União, e André Fufuca (Esporte), do Progressistas. Do lado dos progressistas, há menos drama quanto ao desembarque. No União, há mais focos de resistência.
A nova superfederação, mais alinhada à oposição, preocupa o Planalto. A dor de cabeça inclui bancada com 14 senadores e 109 deputados.
Frederico Siqueira Filho (Comunicações) e Waldez Góes (Integração) são nomes de Davi Alcolumbre na Esplanada e devem se manter.
Outros nomes ligados aos partidos, mesmo no segundo escalão, estão com desembarque previsto para outubro.
Temas indispensáveis, como revisão do teto do Imposto de Renda, vão passar. Outros, como o tal “SUS da Segurança”, ficarão “marinando”.