O Supremo Tribunal Federal (STF) está há 16 meses sem divulgar informações sobre os gastos da Corte com diárias de viagem e passagens aéreas pagas aos ministros, seus seguranças e outros servidores do órgão.
Até meados de 2024, as informações estavam disponíveis numa página do próprio STF, mas essa divulgação parou de ser feita. As últimas informações disponíveis sobre diárias nacionais são de maio de 2024. Para diárias internacionais, são de abril passado.
Ao mesmo tempo, os gastos da Corte com diárias e passagens aumentaram no período. Até o dia 1º de agosto de 2024, o STF investiu R$ 5,61 milhões nessa finalidade (em valores já corrigidos pela inflação).
Este ano, até 1º de agosto, foram R$ 6,55 milhões – um aumento de 16,7%. Se o valor fosse igualmente dividido entre os 11 ministros e suas equipes, seria o equivalente a R$ 595,8 mil para cada um deles.
Diárias são pagamentos recebidos por servidores públicos para cobrir despesas de viagem, sempre que precisam atuar fora da sede do órgão ao qual pertencem.
Recentemente, respondendo a um pedido de Lei de Acesso à Informação (LAI), o diretor-geral do STF, Eduardo Toledo, disse que as informações pararam de ser atualizadas enquanto o tribunal faz uma “reformulação” do portal.