A Vigilância em Saúde Ambiental reforça as orientações para a prevenção de escorpiões. Ao longo do ano, alguns cuidados simples devem ser tomados para evitar a presença desses animais, que se alimentam principalmente de baratas e se proliferam facilmente.
Na região, as espécies mais comuns são o escorpião marrom (Tityus bahiensis), predominante em áreas menos urbanizadas ou rurais, em ambientes com acúmulos de material e/ou em vegetação densa, e o escorpião amarelo (Tityus bahiensis), que costuma habitar nas galerias de águas pluviais ou de esgoto.
Entre as principais recomendações estão:
• Não efetuar o descarte de lixos e inservíveis em terrenos para evitar o acúmulo de entulho, de restos de material de construção e de lixo, ou seja, de materiais que servem de abrigos para animais peçonhentos, como escorpiões, aranhas e serpentes, ou de algumas de suas presas, como as baratas e outros insetos, e para roedores. Nas residências também não se deve acumular lixo e inservíveis;
• Providenciar a instalação de barreiras físicas que impeçam o abrigo e acesso de escorpiões ao interior dos imóveis, como ralos escamoteáveis (tipo abre e fecha);
• Vedar frestas e rachaduras em paredes, pisos e janelas; – Instalar telas milimétricas em janelas; – Colocar rodinho na parte inferior das portas;
• Vedar e limpar constantemente as caixas de gordura dos imóveis, que podem albergar quantidades grandes de baratas.
No caso de encontrar escorpião no imóvel, sempre que possível e seguro, deve-se matar ou aprisionar o animal em um pote, ou vasilha e encaminhá-lo à Visam, na rua Bandeirantes 375, Vila Municipal. Em caso de recorrência, orienta-se solicitar uma vistoria pelo 156.
De maneira contínua, a Visam monitora a população destes artrópodes, principalmente em áreas urbanas. Atualmente, a cidade tem instalada 230 armadilhas em locais com histórico recente de reclamações de aparecimento dos animais. A medida possibilita a análise do estabelecimento do nível de infestação e o planejamento de ações necessárias.
O que fazer ao ser picado
A dor é o principal sintoma, estando presente na maioria dos casos. No local, ainda pode surgir vermelhidão, sensação de formigamento, eriçamento dos pelos e sudorese. São sinais de alerta: sudorese em todo o corpo, agitação, hipersalivação, náuseas e vômitos.
A orientação é imediatamente procurar atendimento médico, preferencialmente nos pontos estratégicos com disponibilidade de soroterapia. Em Jundiaí, se a ocorrência for em crianças e adolescentes, o atendimento ocorre no Hospital Universitário, na Praça da Rotatóri, s/n, no Jardim Messina. Já os demais pacientes devem procurar o Pronto Atendimento Central do Hospital São Vicente, na rua João Lopes 78 — Praça Dom Pedro II.