Profissionais da Secretaria de Saúde participaram ontem (15) da Oficina de Qualificação para Implementação do Implante Contraceptivo, iniciativa do Ministério da Saúde voltada à ampliação do acesso a métodos contraceptivos de longa duração (LARC) no Sistema Único de Saúde.
A oficina integra a estratégia nacional que fortalece os direitos sexuais e reprodutivos, ampliando as opções contraceptivas disponíveis para mulheres e pessoas com capacidade gestacional, conforme diretrizes da Rede Alyne e da Atenção Primária à Saúde. O objetivo é capacitar profissionais para que os municípios passem a receber o implante no próximo ano.
Durante o encontro, as equipes tiveram acesso a fundamentos teóricos e práticos sobre o implante subdérmico de etonogestrel, método contraceptivo eficaz por até três anos, com taxa de falha extremamente baixa (0,05% ao ano), conforme apresentado nos materiais técnicos do Ministério da Saúde.
Segundo o Ministério da Saúde, a inclusão do implante nos serviços da Atenção Primária representa um avanço relevante na ampliação do acesso a métodos contraceptivos modernos, eficazes e reversíveis. A medida integra ações nacionais de enfrentamento às gestações não intencionais e de qualificação do cuidado, especialmente para adolescentes e mulheres em situação de vulnerabilidade.
A formação, dividida em etapas, abordou temas como direitos sexuais e reprodutivos, características do implante, suas indicações, contraindicações e manejo de intercorrências; técnicas de inserção e retirada, entre outros.
Representaram o município as enfermeiras Rosali M. J. M. Montero, da Educação Permanente em Saúde; Maria da Conceição dos Santos, coordenadora da Unidade de Saúde da Família Rio das Pedras e Vanessa Cristina de Oliveira Araujo, coordenadora da Unidade de Saúde da Família Santa Fé.
