O aumento do salário mínimo, que passa de R$ 1.320 para R$ 1.412 a partir de 1° de janeiro, não apenas afetará a remuneração daqueles que recebem o piso nacional, mas também desencadeará a atualização de diversos pagamentos.
A mudança no valor foi oficializada na quarta-feira (27). A fórmula de correção agora vigente será aquela que predominava até 2019, penúltima vez em que o salário mínimo teve um ajuste real, ou seja, superior à inflação: a inflação do ano anterior e a variação do Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos antes.
Ainda neste ano, o salário mínimo subiu 7,42%, passando de R$ 1.212 para R$ 1.302, na chegada de 2023, conforme decreto do então presidente Jair Bolsonaro. Na sequência, em maio, o governo federal aumentou o salário mínimo para R$ 1.320.
A confirmação do novo valor representa uma alta de 6,8% em comparação aos R$ 1.320 em vigor neste ano.
Com esse ajuste, benefícios como seguro-desemprego, abono do PIS/Pasep, Benefício de Prestação Continuada (BPC/Loas) e aposentadorias e pensões, vinculados ao salário mínimo, também aumentarão, assim como os limites de indenizações judiciais (nos Juizados Especiais Cíveis e Federais). A renda mínima estabelecida pelo Cadastro Único, porta de entrada para programas sociais do governo federal, também deverá sofrer alterações.
O que muda com o novo salário mínimo em 2024
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