Com as férias escolares de verão, está aberta a temporada de pipas na região de Jundiaí. Para colorir o céu sem acidentes, que podem ser até fatais, ou causar interrupções no fornecimento de energia, a CPFL dá dicas de segurança. A regra de ouro é nunca empinar pipas perto da fiação elétrica. Os locais ideais para essa brincadeira são campos abertos. Também é importante evitar a prática no entorno de rodovias e canteiros de avenidas, onde não só a rede de energia exige atenção, mas também o tráfego de veículos pode ser um fator de risco. Caso o brinquedo caia próximo a equipamentos ou fiação do sistema elétrico, pode ser até tentador, mas em hipótese alguma tente resgatá-lo. “Qualquer pessoa que se aproxima da rede, utilizando objetos para facilitar o alcance da pipa, se expõe a risco de sofrer descargas elétricas. E um choque pode ser fatal”, afirma Marcos Victor Lopes, gerente de Saúde e Segurança Trabalho do Grupo CPFL Energia. A CPFL também alerta para a proibição do uso de cerol ou da chamada ‘linha chilena’. Segundo Marcos Victor, por conduzirem energia, as substâncias usadas nessas linhas aumentam os riscos de choque, quando em contato com a rede elétrica. “Essas linhas podem romper cabos da rede e provocar curtos-circuitos, interrompendo o fornecimento de energia e colocando em risco a vida de pedestres, ciclistas e motociclistas.” O uso de cerol ou linha chilena são considerados crime em São Paulo. Em caso de ocorrências do tipo, a CPFL orienta as pessoas a ficarem o mais distante possível do fio partido. Se houver vítimas no local, Corpo de Bombeiros, Samu ou outro órgão de socorro médico deve ser acionado imediatamente. As orientações de segurança fazem parte da campanha Guardião da Vida, do Grupo CPFL, um trabalho constante de conscientização sobre os riscos de interação próxima da rede elétrica. Os alertas relacionados a pipas são tema de palestras desenvolvidas especialmente para alunos da rede pública de ensino. O esforço tem como objetivo a redução dos números de ocorrências no sistema elétrico causadas quando essa brincadeira, tão tradicional, é praticada de forma inadvertida. Em 2023, Várzea Paulista foi a cidade que mais registrou casos: 76. Embora, mesmo com o alto número, apresentou queda significativa no número de casos em relação a 2022, foram 59,3% menos casos. A região como um todo acompanhou a redução e computou 59,9 % menos ocorrências do que no ano passado. “O resultado que buscamos é zero ocorrência não apenas pelas questões que afetam o fornecimento de energia, mas, principalmente, pelos riscos de acidente com a população. Esse é o objetivo número 1 do programa, que, não por acaso, tem o nome de Guardião da Vida. Uma campanha alinhada ao valor inegociável da CPFL: Segurança”, conclui Marcos Victor. Outras orientações Evite “rabiolas”. Esse adereço pode até ser bonito, mas o risco de embaraçar nos fios elétricos é grande. Se isso ocorrer, pode causar desligamento do sistema ou provocar choques, muitas vezes fatais; Não utilize linhas metálicas, como bobinas de fio de cobre, ou papel alumínio na confecção do brinquedo. Esse tipo de material potencializa risco de curtos-circuitos; Nenhum objeto é seguro para resgatar uma pipa da fiação, nem canos, bambus, tampouco linhas para laçá-la; Essa brincadeira não é para dias de chuva. A pipa funciona como para-raios, atraindo raios e relâmpagos, e conduzindo energia até a pessoa que a está empinando; Outras dicas estão em: https://guardiaodavida.com.br/.
CPFL alerta para cuidados na temporada de pipas
Por Anselmo Brombal
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