A meses de completar sete anos desde a celebração do primeiro acordo de leniência das grandes empreiteiras enroladas na Lava Jato, o ritmo de pagamento é devagar, quase parando: ainda falta devolver mais de R$ 7,8 bilhões. A Braskem, que tem o acordo mais pesado, passa dos R$ 2,8 bilhões, mas, em compensação, já quitou 75% do contrato, ou seja, R$ 2,5 bilhões. Já a OAS, gentil “doadora” do triplex do Guarujá, fechou acordo de R$ 1,9 bilhão e pagou uma merreca, R$ 4,3 milhões.
Primeira a fechar acordo (2017), a UTC pagou pouco mais de R$ 43 milhões (6,85%) dos R$ 574,6 milhões que ainda deve pelas falcatruas. Com o segundo acordo mais caro, R$ 2,7 bilhões, a Odebrecht não paga nada desde 2022. Desembolsou R$ 172,7 milhões (6,33%) e ficou nisso.
Do R$ 1,4 bilhão acordado, a Andrade Gutierrez pagou R$ 451,8 milhões. A Camargo Correa, que acordou R$ 1,3 bilhão, pagou R$ 496,2 milhões. Fecha a lista a Nova Participações, ex-Engevix. Dos 516,3 milhões firmados, só pagou um troco, R$ 6,8 milhões (1,16%).
Empreiteiras ainda devem R$ 7,8 bilhões de acordos na Lava Jato
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