terça-feira, 26 novembro, 2024
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Qualidade, segurança e incentivo são vantagens por comprar de feirantes

Jundiaí contabiliza 295 feirantes cadastrados e regularizados junto à Unidade de Gestão de Agronegócio, Abastecimento e Turismo, da Prefeitura de Jundiaí, que oferecem qualidade nos produtos vendidos e segurança para as compras dos consumidores, já que são submetidos à rigorosa fiscalização e orientação aos comerciantes. Neste domingo (9), técnicos da unidade iniciaram a campanha de conscientização sobre a importância da valorização dos feirantes legalizados, a partir da feira da Vila Arens.
“A intenção com a campanha é reforçar a importância de as pessoas comprarem produtos dos feirantes licenciados, que garantem a qualidade e a procedência dos produtos, segurança nos procedimentos de compra e pagamento, além de colaborar com a geração de renda e emprego na cidade. Jundiaí tem vários programas para auxiliar aqueles que querem se legalizar e participar das feiras livres”, comenta o gestor da UGAAT, Eduardo Alvarez.
De acordo como o gestor, a UGAAT mantém rigoroso trabalho de orientação aos feirantes, com exames médicos anuais de todos os trabalhadores que atuam na banca e realizam processos com os produtos, bem como já atuam no apoio e orientação aos produtores rurais da cidade, com as mesmas especificações. Isso garante a qualidade e a procedência dos produtos.
Outro ponto importante é a segurança nos procedimentos de compras, já que as máquinas de pagamento com cartão de crédito são validadas periodicamente, bem como as balanças aferidas pelo IPEM (Instituto de Pesos e Medidas). “Qualquer problema que for identificado pelo consumidor poderá ser indicado para a unidade, que acionará o permissionário para a solução”, reforça o gestor.
Com relação à geração de emprego e renda, de acordo com estimativas da unidade, cerca de 880 pessoas são empregadas direta ou indiretamente no trabalho com as feiras e varejões de Jundiaí.
A campanha de conscientização foi aprovada pelos feirantes. “A proposta é extremamente importante. Nosso trabalho exige legalização e cumprimento de inúmeras regras. Temos que fazer exame médico, aferir as balanças, as máquinas de pagamento são legalizadas. Tem muita coisa por trás do nosso trabalho que ninguém imagina”, comentou Henrique Sampaio, que há 15 anos tem uma banca de verduras e legumes.
Assim como ele, Luís Guilherme Riomassa Nakama, que tem uma barraca de pastel com a família há mais de 30 anos, gostou. “Desde a entrada do produto para a venda até a saída para o cliente há um processo rigoroso. Essa sinalização vem para mostrar que a feira vende produtos de qualidade, feitos com higiene.”
Quem frequenta a feira assiduamente destaca a importância de valorizar os feirantes legalizados. “Aqui temos produtos fresquinhos, de boa procedência. Compramos no melhor preço e com segurança”, comentou a moradora do Centro, Vera Montecalvo.
Quem já esteve sem legalização reforça o coro pela aquisição de quem está legalizado no mercado. Renato Ramos foi informal durante 14 anos, vendendo seus produtos no entorno das feiras livres. Vida difícil, já que não conseguia manter a constância no rendimento da família. Desde 2023, quando se regularizou, dobrou a produção e alcançou mercados que não conseguia na ilegalidade. “Agora, além das pessoas que compram de mim, nas feiras, tenho clientes que são assíduos e buscam na minha casa a encomenda. Também ampliei o portfólio de produtos, com a mandioca chips, e outros derivados”, comemora o feirante, que também entrega seus produtos para mercados locais e pequenas redes de supermercados.

Anselmo Brombal
Anselmo Brombalhttps://jornaldacidade.digital
Anselmo Brombal é jornalista do Jornal da Cidade
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