Há mais de um mês, em São José da Tapera (AL), Lula (PT) já defendia a importação de arroz com intrigante ênfase, mas não pela tragédia no Rio Grande do Sul e sim porque se disse “puto da vida” com o preço, segundo ele, de 33 reais por saco de 5 quilos. Sem admitir que preço alto tem a ver com pesados impostos do seu governo, Lula assinou medida provisória liberando R$ 7,2 bilhões para importar 1,3 milhão de toneladas. O leilão de importação foi anulado ontem (11) com indícios de corrupção.
A ligação de filho de Neri Geller, secretário de Política Agrícola, com importadores de arroz transforma as suspeitas em caso de polícia. Lula decidiu importar sem procurar saber se era necessário, e manteve a decisão apesar da garantia de que não havia risco de desabastecimento.
A Fenarroz, que representa 6 mil produtores gaúchos, informou desde o primeiro momento que quase toda a safra já estava colhida e a salvo. Sinais de corrupção surgiram nos leilões, com a opção de entregar R$ 732 milhões a uma loja de queijos de Macapá (AP) para importar arroz.
Importar arroz era ideia fixa de Lula há mais de um mês
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