O presidente do Solidariedade, Eurípedes Júnior, principal alvo da Operação Fundo do Poço, realizada na quarta-feira (12) pela Polícia Federal, é considerado foragido.
Ele é investigado por organização criminosa, lavagem de dinheiro, furto qualificado, apropriação indébita, falsidade ideológica e apropriação de recursos destinados ao financiamento eleitoral.
A PF tenta cumprir sete mandados de prisão em São Paulo, Goiás e no Distrito Federal. Até o momento, duas pessoas foram presas: Cintia Lourenço da Silva, tesoureira do Solidariedade; e Alessandro Sousa da Silva, o Sandro do Pros. O ex-deputado distrital Berinaldo da Ponte é alvo de mandado de busca e apreensão. Eurípedes Júnior encontra-se foragido.
Uma denúncia feita por um ex-dirigente do Partido Republicano da Ordem Social (Pros), hoje integrado ao Solidariedade, contra outro cabeça da sigla deu origem a uma investigação da Polícia Federal, que culminou na Operação Fundo do Poço.
Segundo a PF, a investigação apontou indícios da existência de uma organização criminosa “estruturalmente ordenada”, com a análise de Relatórios de Inteligência Financeira e da prestações de contas de supostos candidatos.
O grupo desviava e se apropriava de recursos do fundo partidário e eleitoral, “utilizando-se de candidaturas laranjas ao redor do país, de superfaturamento de serviços de consultoria jurídica e desvio de recursos partidários destinados à Fundação de Ordem Social (FOS) – fundação do partido”. Ex-dirigentes do partido teriam desviado, aproximadamente, R$ 36 milhões.
De acordo com a nota da assessoria do partido, “esses são fatos ocorridos antes da união do Pros com o Solidariedade” e a equipe estaria “tomando pé da situação”, não tendo, ainda, um posicionamento sobre os fatos.
Presidente do Solidariedade é considerado fugitivo
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