sexta-feira, 20 setembro, 2024
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De azeite a vinho: a lista com alimentos mais fraudados no Brasil

A fraude alimentar pode ser caracterizada como atividade ou ato de enganar o consumidor para obter vantagens econômicas. Normalmente, a prática ocorre por meio da substituição, adição, diluição intencional de um alimento, matéria-prima ou até a falsificação de um produto.
Segundo um estudo realizado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), os produtos frequentemente adulterados no Brasil em 2023 foram: Vinho, café, azeite, suco concentrado, suco natural, vinagre e fermentados acéticos, água de coco, feijão e refrescos e preparados.
Para se ter uma ideia, houve apreensão de 131 mil litros de azeite suspeitos de fraude no Brasil em 2023. Além disso, 66 mil litros de água de coco, 57 mil litros de vinho e 45 mil quilos de café.
Mais comum do que se pode imaginar, o problema ocorre não apenas no Brasil. Diversos países sofrem com a fraude alimentar, destacando-se Índia, China, Estados Unidos, Itália e Reino Unido.
Para detectar os alimentos que mais sofrem fraudes no mundo, especialistas em certificação de cadeias produtivas das empresas americanas FoodChain ID, Henry Chin and Associates e Moore FoodTech, junto ao Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) do Brasil, divulgaram um estudo que analisou mais de 15 mil registros públicos, coletados entre 1980 e 2022. A análise conta com 21 alimentos no total.
Os especialistas revelaram os 10 alimentos que se destacaram, como:
Leite de vaca;
Azeite extraviergem;
Mel;
Carne bovina;
Mix de condimentos Chili Powder;
Azeite;
Cúrcuma em pó;
Leite em pó;
Vodka
Manteiga clarificada Ghee.
O estudo completo conta com 21 alimentos, incluindo também vinho, leite de cabra, carne de frango, uísque, licor, carne moída, açafrão, óleo de gergelim, mel de acácia e suco de laranja.
Já a lista dos países com maior número de fraudes inclui a Índia, os Estados Unidos, a China, a Itália e o Reino Unido. Já o Brasil ocupa uma posição intermediária no ranking.
Além de enganar o consumidor, as fraudes alimentares também ameaçam diretamente a saúde do cliente. O prejuízo acontece pois, ao serem adulterados, os produtos perdem a qualidade nutricional, descumprindo toda a promessa que consta na embalagem, isentando o consumidor de desfrutar dos benefícios pelos quais ele pagou.
O estudo do Mapa, que apontou os alimentos mais fraudados no Brasil, ainda revelou que 46% dos casos de adulteração de alimentos apresentam algum risco potencial à saúde dos consumidores.
Para reconhecer fraudes, desconfie de preços extremamente baixos em comparação ao mercado; verifique os selos de inspeção ou fiscalização nos rótulos alimentares a exemplo do SIF (Selo de Inspeção Federal) ou as versões estaduais e municipais. Além disso, se perceber alguma alteração na textura, sabor, aroma, além de outras características do alimento, entre em contato ou registre denúncia no Mapa ou na Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Anselmo Brombal
Anselmo Brombalhttps://jornaldacidade.digital
Anselmo Brombal é jornalista do Jornal da Cidade
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