A Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp) enviou à imprensa nota se manifestando nesta segunda-feira (2) contra a proposta do governo federal de subir alíquotas de impostos que recaem sobre o lucro de empresas e acionistas, alegando que a medida agravaria a já “insustentável” carga tributária, sendo prejudicial à produção e ao emprego.
O Projeto de Lei, enviado ao Congresso na última sexta-feira (30), eleva a alíquota da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) em até 2 pontos percentuais, além de aumentar de 15% para 20% a alíquota do imposto sobre a renda retido na fonte incidente sobre os juros sobre capital próprio (JCP). As duas medidas, somadas, vão gerar arrecadação de R$ 20,94 bilhões em 2025, sendo R$ 14,93 bilhões provenientes das alterações na CSLL e R$ 6,01 bilhões das mudanças no IRRF.
Na nota, a Fiesp reafirma sua posição de que o Brasil já possui uma das maiores cargas tributárias do mundo “e a maior dentre os países emergentes relevantes, segundo dados da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE)” e classifica como “vexatória” a posição do governo.
Fiesp diz ser vexatória tentativa do governo de aumentar impostos
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