Em ato convocado pela direita na Avenida Paulista no sábado (7), o ex-presidente Jair Bolsonaro criticou o governo, relembrou da facada de 2018 e proferiu ataques ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes: “Eu espero que o Senado Federal bote um freio em Alexandre de Moraes, esse ditador que faz mais mal ao Brasil do que o próprio Luiz Inácio Lula da Silva”.
O discurso do ex-presidente começou por volta das 16 horas, quase duas horas depois do início das manifestações. “Eu não passo a faixa para ladrão”, repetiu a frase como tem feito nos últimos pronunciamentos. Relembrou de feitos do seu governo, e se disse inconformado pela sua condição de inelegibilidade. Em tom provocativo, disse: “Não me reuni com traficantes no morro do alemão como Lula fez”.
“Alexandre de Moraes escolheu seus alvos como escolheu meu filho Flavio Bolsonaro. Eles tinham que me destruir, porque acharam que, fazendo isso, eu mudaria de lado. Eu jamais faria isso. Eu preferi o lado mais difícil, o lado do povo brasileiro”, declarou. “Isso me dá tranquilidade, me faz dormir e me orgulhar. Se vocês hoje estão aqui é porque corroboram com o que eu estou falando. Passamos momentos cada vez mais difíceis com aquelas armações do 8 de janeiro.”
O ex-presidente relembrou do episódio da facada: “Se o golpe tivesse sido efetivo, Haddad seria presidente da República e eu teria sido enterrado como mandante da morte de Marielle Franco”. O incidente ocorreu em 6 de setembro de 2018, em Juiz de Fora (MG).
Bolsonaro: “Moraes faz mais mal do que o próprio Lula”
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