A cidade de São Paulo registrou na segunda-feira (9), o 2º ar mais poluído do mundo. Os dados são da agência suíça IQAir. O levantamento monitora em tempo real a qualidade do ar de 100 grandes cidades globais, utilizando o Índice de Qualidade do Ar como referência. A capital paulista é a única representante brasileira na lista.
O indicador de cada cidade é calculado a partir da mediana dos dados fornecidos por todas as estações de monitoramento localizadas no município, refletindo a situação em um momento específico. A lista é atualizada a cada hora. Os dados foram atualizados às 14h25, pelo horário de Brasília.
A região da Ponte dos Remédios, na Marginal Tietê, é o local que registrou o maior índice de poluição.
Das dez cidades mais poluídas, as quatro primeiras (completam o top 4: Lahore, no Paquistão; Medan, na Indonesia e Dubai, nos Emirados Árabes Unidos) são classificadas com níveis de poluição considerados “não saudáveis” para a população.
O ranking:
1º – Lahore, Paquistão
2º – São Paulo, Brasil
3º – Dubai, Emirados Árabes Unidos
4° – Jakarta, Indonésia
5º – Addis Ababa, Etiópia
6º – Medan, Indonésia
7º – Nova Délhi, India
8º – Kinshasa, República Democrática do Congo
9º – Doha, Qatar
10º – Santiago, Chile
Saúde com tempo seco e poluído
O pneumologista Eduardo Garcia explica que é importante ficar atento aos sintomas respiratórios e elenca o que pode acontecer com o corpo devido ao tempo seco:
Mucosa dos lábios seca;
Conjuntivite ou irritação dos olhos;
Desidratação sistêmica, quando falta líquido no corpo.
A recomendação do especialista é:
“Tomar bastante água, mais do que a sede. Às vezes, a nossa percepção não está tão acurada, mas o nosso corpo precisa do líquido. Então não se pode esquecer de se hidratar”, ressalta.
A quantidade ideal para o consumo diário de água, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), varia de acordo com o peso de cada um.
Por exemplo, 2,5 litros para um homem de 70 kg e 2,2 litros para uma mulher de 58 kg.
A transmissão e proliferação de doenças bacterianas e virais são mais comuns durante períodos com baixa umidade. Veja as orientações para prevenir.
Para evitar proliferação de doenças:
Lavar as mãos;
Evitar tossir em público e sempre proteger a boca ao tossir;
Boa alimentação;
Lavagem nasal.
“O ar seco diminui a produção do muco nasal. Com a lavagem, removemos secreção, melhoramos o ressecamento, sem deixar a mucosa despreparada e desprotegida para a entrada do vírus invasor”, explica a otorrinolaringologista Juliana Cola Carvalho.
Para os olhos:
Óculos de sol: para proteger os olhos dos raios ultravioletas e evitar a evaporação das lágrimas, mantendo os olhos úmidos;
Compressas de água gelada para diminuir a coceira nos olhos;
Colocar vasilhas com água ou umidificadores no ambiente para melhorar a respiração.
