quinta-feira, 24 outubro, 2024
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Obesidade: HSV orienta sobre mudanças no estilo de vida

Nesta sexta-feira (11), é celebrado o Dia Nacional de Prevenção da Obesidade, data que visa conscientizar a população sobre a importância da prevenção e os riscos associados ao aumento de casos de obesidade. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que, até 2025, 2,3 bilhões de adultos ao redor do mundo estarão acima do peso, sendo 700 milhões destes classificados como obesos.
De acordo com um novo estudo apresentado no Congresso Internacional sobre Obesidade 2024, realizado em junho, o cenário é preocupante no Brasil. Quase metade da população adulta (48%) terá obesidade e mais 27% enfrentará o sobrepeso até 2044.
Esses dados reforçam a urgência de medidas preventivas e de conscientização sobre a doença, que pode ser diagnosticada por meio do cálculo do Índice de Massa Corporal (IMC).
A médica endocrinologista do Hospital São Vicente Taynara Willers Melero aponta que “a obesidade pode ter diversas causas, como fatores genéticos, hábitos alimentares inadequados, sedentarismo, uso de medicamentos que favorecem o ganho de peso e fatores emocionais e psicológicos, como estresse e exaustão”.
Além de afetar a qualidade de vida, a obesidade é um fator de risco significativo para diversas doenças, incluindo doenças cardiovasculares, diabetes mellitus tipo 2, doenças hepáticas, gastrointestinais e diferentes tipos de câncer. Também está associada a distúrbios psicológicos, como ansiedade e depressão. Por isso, a conscientização sobre a prevenção é crucial.
Os tratamentos para a obesidade no Brasil variam conforme as necessidades individuais de cada paciente. Taynara explica que a abordagem terapêutica geralmente envolve “mudanças no estilo de vida, como alimentação balanceada e redução do consumo de alimentos ultraprocessados, consumo adequado de água e a prática de exercícios físicos regulares, para potencializar o gasto energético e o ganho de massa muscular”.
Ela recomenda prática mínima de 150 minutos de exercícios aeróbicos por semana, além de exercícios de fortalecimento muscular pelo menos duas vezes por semana.
A Terapia Cognitivo-Comportamental também tem se mostrado ferramenta valiosa no tratamento da obesidade. Segundo Taynara, “a TCC ajuda a modificar os fatores psicológicos que influenciam o comportamento alimentar e a relação do paciente com a comida”.
O foco da TCC é em alterar pensamentos automáticos disfuncionais e crenças distorcidas sobre alimentação, peso e corpo, que muitas vezes intensificam hábitos alimentares inadequados.

Anselmo Brombal
Anselmo Brombalhttps://jornaldacidade.digital
Anselmo Brombal é jornalista do Jornal da Cidade
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