A Polícia Civil do Distrito Federal prendeu na quinta-feira (10), quatro suspeitos de venderem drogas para servidores do Supremo Tribunal Federal (STF) e outros órgãos em Brasília. A operação desarticulou uma rede organizada de distribuição de drogas que usava WhatsApp e transferências financeiras para o comércio ilegal em várias localidades.
O cerco aos criminosos durou 12 meses e identificou quatro principais alvos envolvidos na distribuição de drogas para colaboradores e servidores públicos.
Foram cumpridos cinco mandados de busca e apreensão em Samambaia (DF), Ceilândia (DF) e Águas Lindas (GO), resultando em quatro prisões em flagrante.
Os alvos eram homens com idades entre 23 e 37 anos, todos com histórico criminal, incluindo tráfico de drogas e outros crimes graves.
Durante a operação, foram apreendidos dois quilos de maconha, R$ 3.000 em espécie, uma balança de precisão, um caderno de anotações, três munições calibre .38 e um veículo.
Os investigados respondem pelos crimes de tráfico de drogas e associação ao tráfico, com penas que podem variar de 5 a 15 anos de reclusão.
De acordo com a Polícia Civil, o nome da operação, “Shadow”, foi escolhido porque os criminosos agiam nas sombras para evitar a atenção das autoridades.
Presos traficantes que vendiam drogas no STF
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