Com o apoio da Unidade de Gestão de Cultura, por meio da Biblioteca Nelson Foot será aberta na sexta-feira (8), às 19 horas, na Galeria Jundiaí a exposição fotográfica “A epidemia que ninguém vê”, resultado do projeto desenvolvido há alguns anos por Stella Pinheiro e Julia Zulian para dar visibilidade a temática tão importante da violência contra as mulheres.
O projeto, que nasceu em 2020 durante a pandemia, começou com performances baseadas em histórias de mulheres que sofreram violências pelo edital de cultura “ó lá de casa”. Em 2021 e 2022, Stella e Julia foram convidadas a participar da coleção “Caminhos e Rumos” da Editora Ícone, quando começaram a escrever sobre o aumento da violência contra as mulheres neste período pandêmico e como o isolamento afetou de diversas formas a vida das mulheres sem rede de apoio.
Para mostrar tudo isso, escolheram trabalhar com ensaio fotográfico resultando no livro, “A epidemia que ninguém vê” publicado em 2022, e que gerou diversas ações para divulgação como roda de conversa, participações em webconferência e podcast e exposição fotográfica.
Assim surge esta proposta inédita “A epidemia que ninguém vê – exposição” que, além das fotografias, que chamam a atenção pelas luzes e composição, são mesclados textos retirados do livro, que mostram os cinco tipos de violência: física, psicológica, sexual, patrimonial e moral e também a importância da rede de apoio.
Durante o período de exposição na BNF acontecerão ações formativas e culturais acerca da temática. Já na abertura, dia 8, o Grupo Baque Delas apresenta o Maracatu. No dia 13, às 19h, acontece uma oficina de lambe-lambe com o tema “Pela eliminação da violência contra mulheres: Cola Direitos”.
Para o dia 22, às 19 horas, está programada uma Roda de Conversa tendo como tema “Violência contra as mulheres e rede de apoio Promotoras Legais Populares (PLPs) e Rede Valentes”. E no dia 29, às 19 horas para marcar o encerramento das ações paralelas da exposição “A epidemia que ninguém vê”, o Grupo Manas em Roda apresenta uma roda de samba.
A exposição “A epidemia que ninguém vê” poderá ser visitada até dia 30 de novembro, de segunda a sexta-feira, das 9 às 21 horas e aos sábados e feriados das 10 às 17 horas, com entrada gratuita. Tanto a exposição quanto as atividades paralelas têm classificação etária a partir de 14 anos. A Biblioteca está localizada dentro do Complexo Argos, na rua Cavalcanti 396 – Vila Arens.
Biblioteca recebe a exposição “A epidemia que ninguém vê”
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