Levanta suspeitas na Câmara a troca da gotinha contra poliomielite pela vacina injetável. “É muito mais fácil disseminar vacina que é uma gotinha do que por meio de injeção”, observa o deputado, médico e ex-secretário de Saúde do Rio Grande do Sul Osmar Terra (MDB-RS).
Ele lembra que a injeção é muito mais cara porque exige a compra de milhões de seringas, agulhas etc, o que gerou suspeitas de interesse econômico por trás da medida do Ministério da Saúde. Adotada há 35 anos, a gotinha sempre foi eficaz e sem registro da doença em pessoas imunizadas.
Osmar Terra disse esperar que o Ministério da Saúde, diferente de todas as outras vezes que mexeu com vacina, explique melhor essa mudança. A deputada Roseana Sarney (MDB-MA) cobrou explicações da ministra Nísia Trindade (Saúde), na terça-feira (5), sobre a estranha mudança.
“Preocupações financeiras e logísticas precisam ser abordadas”, justifica a deputada ao destacar regiões com limitações ao acesso à saúde.
O Diário do Poder procurou o Ministério da Saúde para que justificasse a troca no tipo de imunizante, mas não houve resposta.
As informações são do jornalista Claudio Humberto, do Diário do Poder.
Fim da gotinha encarece vacina e alegra fornecedores
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