quinta-feira, 21 novembro, 2024
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Assistencialismo em excesso

Anselmo Brombal – Jornalista

Temos visto nos noticiários, principalmente na TV, a bagunça que é o centro da Capital. Não existe mais cracolândia. Agora ela se dividiu, está praticamente em todo o centro. Não há ruas mais seguras. Nem ruas mais limpas. Lojas estão fechando suas portas ante o risco de invasões e saques. E toda a vez que a policia aperta a vida da marginália, apreende armas e drogas.
Com essa situação, ainda há aqueles que defendam dar assistênc ia a essa turba. Tratam a escória como vítima da sociedade. Alegam falta de oportunidade. Conversa fiada. Após qualquer incursão da polícia vão à imprensa “denunciar” os possíveis abusos. E sempre que há o aperto policial, esses “moradores em situação de rua” migram para outros lugares. Inclusive para cidades próximas, como Jundiaí. E continuam vivendo na base do assistencialismo.
Há quem lhes dê comida, roupa, calçado e abrigo. Há quem lhes dê dinheiro. Dinheiro que será usado para comprar corote de cachaça. Ou pedra de crack. Roubam o que podem. Até torneiras, para vender em ferro-velho e continuar fumando suas pedras.
Reflitamos. A cracolândia paulistana não surgiu de uma hora para outra. Começou pequena. Grupos reduzidos, que foram se juntando aos poucos. Hoje o resultado está aí. E provando que essa política de assistencialismo não dá certo. Complica ainda mais uma situação que sequer deveria existir. Dar comida, roupas, abrigo a essa gente nada mais é qjue fazer crescer a cultura da vagabundagem, do ócio.
Seria preciso repressão. Não existe essa de internação voluntária. Vai na marra. Poderia punir, com multa ou prisão, quem alimenta a vagabundagem. Está com dó? Leva pra sua casa e adota. Levou sopão para distribuir? Punição. Quer distribuir sopão que o faça em frente sua casa.
Charles Darwin, em sua teoria sobre a evolução das espécies, afirmou e provou que sobrevivem os mais competentes e os que melhor se adaptam a novas situações. Usou animais como exemplos. Mas é uma teoria que deveria valer para os humanos.
O assistencialismo oficial é o pior de todos. É feito com o bolso de quem paga impostos. E se alguém paga impostos, é porque trabalha. E quem trabalha não tem obrigação de sustentar a vagabundagem. Merece converter seu esforço de trabalho em conforto para si e para sua família. Não para as “vítimas da sociedade”. Que não são vítimas. São aproveitadores.
É inegável que entre esses moradores de rua deva existir gente que realmente queira mudar de vida. Gente que não teve oportunidade. Pouquíssimos. A maioria é vagabunda. Outra parte é de viciados em crack e outras drogas. Para esses, há um santo remédio – borrachada.
Há uma solução simples. Basta uma área distante de cidades cercada e com guardas. Coloca essa gente lá para plantar. Construa-se um alojamento decente, digno. E eles que trabalhem. Sem drogas e sem sopão. Há quem alegue que todos eles, armados com enxadas, pás e picaretas, vão se agredir. Talvez haja mortes.
Fazer o que? Eles que se entendam.

Anselmo Brombal
Anselmo Brombalhttps://jornaldacidade.digital
Anselmo Brombal é jornalista do Jornal da Cidade
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