As fraudes nas bombas de combustível acabam prejudicando o desempenho e a durabilidade dos veículos, gerando custos ainda maiores com manutenção e reparos. Pensando nisso, o Inmetro endureceu as regras para evitar bombas de combustíveis adulteradas.
Quem abastece o carro com frequência geralmente tem dúvidas sobre o volume de combustível entregue e sobre a qualidade do produto. E, esses questionamentos são válidos, já que de janeiro do ano passado a março deste ano, a Agência Nacional do Petróleo fez 1.198 fiscalizações relacionada a infrações por qualidade do combustível.
Dentre essas fiscalizações, 368 foram em São Paulo. O estado, inclusive, ocupa a primeira posição nas infrações ligadas a quantidade de combustível realmente abastecida nos veículos, sendo comprovado 31 casos dos 152 analisados.
Diante desse número, o Inmetro resolveu endurecer as regras para evitar bombas de combustíveis adulteradas. Agora, a nova regulamentação prevê que as bombas deverão, obrigatoriamente, ser substituídas por equipamentos que atendam aos requisitos do regulamento técnico do órgão.
“Essas bombas não permitem mais quase a alteração. Além do que, elas vão ser ligadas direto à secretaria da fazenda, pelo novo sistema, que se chama RTM. É sistema que deixa a banda ligado direto na secretária da fazenda, isso ajuda bastante.”, justificou José Alberto Paiva Gouveia, presidente do Sincopetro.
Inmetro endurece regras para evitar fraudes em bombas de combustíveis
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