Com o objetivo de combater a dengue em Louveira, a Prefeitura, por meio da Secretaria de Saúde, segue rotineiramente no trabalho de eliminar criadouros do mosquito transmissor e na conscientização para a população.
Entre as ações, neste ano já foram realizadas apresentações teatrais com fantoches nas escolas da Rede Municipal, fumacê com inseticida pelas ruas da cidade e conscientização pelas ruas e em eventos, como no Louveira em Ação e na 53ª Festa da Uva e 9ª Expo Caqui.
Como forma de conscientização e controle da doença, o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) realiza uma série de outras ações. Uma equipe especializada visita periodicamente imóveis residenciais e comerciais para orientações quanto aos sintomas da doença, bem como medidas de prevenção e controle de criadouros, vistoria em pontos estratégicos, bloqueio de controle de criadouros e aplicação de larvicidas em recipientes que não podem ser removidos.
Nas visitas, um dos objetivos é conscientizar as pessoas ao redor sobre os cuidados para combater criadouros do mosquito. Além da aplicação de larvicidas em recipientes, é coletado algumas amostras para serem analisadas em laboratório para determinar os locais que necessitam mais atenção e apoio.
Se nas proximidades de onde o morador mora ou trabalha houver casos de dengue e ele começar a sentir algum sintoma, é recomendado procurar atendimento médico, e na consulta, informar que há casos positivos de dengue próximo do local de convívio. Deste modo, o profissional solicita o teste e se for o caso, o tratamento é iniciado mais rápido.
“O foco da vistoria periódica é trabalhar na prevenção para a saúde dos moradores. Conscientizar a população sobre como evitar criadouros do mosquito é um dos principais caminhos para evitar novos casos”, disse Erica Pin, diretora da Vigilância em Saúde.
Uma novidade nas últimas semanas é a utilização de um drone controlado remotamente, que tem a função de vistoriar lugares encontrados fechados pela equipe de campo da Vigilância em Saúde. Através dele, é possível verificar se há criadouros do mosquito à distância.
“Por meio do trabalho realizado pela Vigilância em Saúde e com a colaboração da população, vamos conseguir eliminar os criadouros e evitar que novos casos apareçam. Em caso de sintomas, pedimos para os moradores procurem atendimento médico o quanto antes”, disse a secretária de Saúde, Marcia Bevilacqua.
Como se prevenir da Dengue?
- Tampe tonéis e caixas d’água;
- Mantenha as calhas sempre limpas;
- Deixe garrafas ou outros recipientes sempre virados com a boca para baixo;
- Mantenha lixeiras bem tampadas;
- Deixe ralos limpos e com telas;
- Limpe semanalmente ou preencha pratos de vasos de plantas com areia;
- Limpe com escova ou bucha os potes de água para animais;
- Retire água acumulada na área de serviço ou em locais como atrás da máquina de lavar roupa.
- Cubra e realize manutenção periódica de áreas de piscinas;
- Limpe ralos e canaletas externas;
- Atenção com bromélias, babosa e outras plantas que podem acumular água;
- Utilize lonas bem esticadas para cobrir objetos e evitar formação de poças d’água;
- Mantenha objetos que podem acumular água, como pneus, cobertos ou virados de forma que a água não fique parada.
Sintomas
Normalmente, a primeira manifestação da dengue é a febre alta (>38°C), que geralmente dura de 2 a 7 dias, acompanhada de dor de cabeça, dores no corpo e nas articulações, além de fraqueza, dor atrás dos olhos, manchas vermelhas na pele e coceira.
Os sinais de alarme são assim chamados por sinalizarem a evolução para formas mais graves, com risco, inclusive, de óbito. São eles: dor abdominal intensa, vômitos persistentes, queda de pressão, desmaio e sangramento de mucosas.
Caso observe um dos sintomas citados, busque um serviço de saúde imediatamente. Não tome nenhum medicamento por conta própria.
O Aedes aegypti é um mosquito doméstico. Com hábitos diurnos, se alimenta de sangue humano, sobretudo ao amanhecer e ao entardecer. A reprodução acontece em água limpa e parada, a partir de ovos colocados pelas fêmeas e distribuídos por diversos criadouros.
Em menos de 15 minutos é possível fazer uma varredura em casa e acabar com os recipientes com água parada – ambiente propício para procriação do Aedes aegypti.
De acordo com o último boletim emitido pela Secretaria de Saúde no dia 18 de maio, Louveira registrou 412 casos notificados em 2023, sendo 244 descartados e 166 confirmados. Destes, 164 são autóctones (contraídos na cidade) e 2 importados (de outras cidades).
Em 2022, foram notificados 404 casos, sendo 288 negativos e 116 positivos. Dos positivos, 12 eram importados e 104 autóctones. É importante enfatizar que em 2022 houve um maior número de casos entre os meses de abril e maio, mais precisamente 70% dos casos de todo ano. Por isso é importante desde já tomar os devidos cuidados para evitar um aumento de casos nos próximos meses.