O Tribunal de Contas da União (TCU) levou uma década para julgar finalmente uma solicitação da CPI da Petrobras de auditoria no balanço financeiro de 2014 da petroleira. À época ministro do TCU, José Múcio, atual ministro da Defesa, foi favorável aos pedidos da CPI. O processo se arrastou, José Múcio deixou o Tribunal em 2020 sem ver o desfecho da investigação que mirava “pagamentos indevidos”, revelados na Lava Jato, e falhas no teste de ‘impairment’ da refinaria Abreu e Lima.
Como a CPI morreu lá em 2015, a resposta, que de nada vale, será encaminhada ao então presidente da comissão, Hugo Motta (Rep-PB).
O pedido foi feito ao TCU pelo deputado Otávio Leite (RJ), à época tucano, mas que não conseguiu se eleger pelo União Brasil em 2022.
A solicitação da CPI é datada de 27/4/2015, mas a decisão final só saiu na sessão de 11/6/2025. Feito o despacho, seguiu para o arquivo.
Mesmo com a Lava Jato praticamente enterrada e passados dez anos, o lentíssimo TCU achou por bem manter o sigilo pedido pela Petrobras.
TCU leva dez anos para atender pedido de auditoria na Petrobras
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