terça-feira, 2 setembro, 2025
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Região tem 1,1 mil MWh de energia recuperada pela CPFL

A CPFL recuperou, entre janeiro e julho de 2025, 1,1 mil MWh de energia desviados ilegalmente nas seis cidades atendidas pela companhia na região de Jundiaí. Os resultados foram alcançados mediante investimentos  da distribuidora que deverão atingir, até o fim do ano, mais de R$ 29 milhões em tecnologias e operações especiais de combate a fraudes e furtos de energia em toda área de concessão. 

A distribuidora, que investe continuamente na detecção e regularização de instalações, vem destinando recursos, neste ano, especialmente em projetos de blindagem de clientes que apresentaram reincidência na prática do furto de energia. Entre as soluções, estão,  por exemplo, as caixas blindadas instaladas em residências, que permitem o acesso ao medidor de energia somente aos técnicos da CPFL. Já em clientes industriais, a companhia investiu em conjuntos blindados que externalizam a medição e são equipados com sistema de telemetria. 

Outras iniciativas realizadas pela CPFL para regularizar 1,2 mil instalações na região de Jundiaí, até julho deste ano, foram os investimentos em tecnologias de monitoramento e análise de consumo dos clientes. Um exemplo são os softwares geridos por inteligência artificial que otimizaram as inspeções realizadas em campo pelas equipes da distribuidora. 

Riscos e prejuízos

As práticas de furtar ou fraudar energia, além de ilegais, atingem diretamente toda população. Tais atos sobrecarregam o sistema elétrico, podendo provocar oscilações e interrupções no fornecimento de energia, gerar riscos de curtos-circuitos e, por consequência, eventuais acidentes, até mesmo fatais.  

Previstos no Código Penal, com pena que pode variar de um a quatro anos de detenção, as ações de manipular medidores de energia ou realizar ligações diretas à rede de distribuição também geram prejuízos financeiros aos responsáveis pelos crimes, uma vez que pagarão de forma retroativa pelo período em que furtaram energia.  

No entanto, as consequências se estendem à toda sociedade. Isso porque, conforme determina a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), as perdas comerciais, como são chamadas as fraudes, são incluídas na tarifa da distribuidora detentora da área de concessão onde ocorreu o crime, no momento das revisões tarifárias, encarecendo a conta de luz para todos. 

Apoio da população 

Além dos investimentos realizados pela CPFL, as denúncias anônimas feitas pela população em toda área atendida pela distribuidora no interior do estado de São Paulo também contribuíram para os resultados expressivos conquistados ao longo dos sete primeiros meses do ano. Ao todo, foram mais de 9 mil denúncias no período.

As denúncias anônimas podem ser feitas por meio do aplicativo CPFL Energia ou pelo site.

Anselmo Brombal
Anselmo Brombalhttps://jornaldacidade.digital
Anselmo Brombal é jornalista do Jornal da Cidade
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